Dissulfeto de difenila e liral em colônias de Atta sexdens
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30485 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.659 |
Resumo: | As formigas-cortadeiras são uma das principais pragas encontradas nas Américas, causando danos aos setores agrícola, florestal e de pastagens. As cortadeiras são de difícil controle, pois possuem diversas estratégias de defesa contra os patógenos e seleção dos vegetais que cortam, evitam determinadas plantas com compostos danosos à colônia ou a seu fungo simbionte. Atualmente, são utilizados a sulfluramida e o fipronil como ingredientes ativos para o controle das cortadeiras, porém, foram listados como “pesticidas altamente perigosos” pela Forest Stewardship Council (FSC). Assim, diversos estudos em andamento buscam novas moléculas com potencial de controle para esses insetos. Objetivou-se neste trabalho quantificar o efeito de diferentes concentrações das substâncias dissulfeto de difenila e liral no crescimento do fungo L. gongylophorus. E avaliar o efeito na aplicação tópica e dieta artificial na sobrevivência de operárias forrageadoras e jardineiras de Atta sexdens. Foi analisada a interação entre as operárias de A. sexdens por meio do algoritmo do programa Ethoflow para verificar quais castas estão disseminando os compostos em estudo por via tópica. Os compostos usados não tiveram efeito significativo ao L. gongylophorus; não alterando a massa e nem a área de crescimento do fungo. O oferecimento da dieta-artificial a ambas as castas não apresentou diferença significativa quando comparado ao controle. A aplicação tópica dos dois compostos causou mortalidade significativa nas castas forrageadoras e jardineiras, reduzindo a sobrevivência com o aumento das concentrações dos compostos. Além disso, a interação entre castas forrageadoras tratadas e não tratadas foi maior com o dissulfeto de difenila. Diante do exposto, o composto dissulfeto de difenila apresentou características com potencial para o controle de formigas-cortadeiras. Palavras-chave: Toxicidade. Interação. Sobrevivência. |