Técnica de oxidação de aminoácido indicador para determinação da biodisponibilidade de lisina em alimentos para suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Dallagnol, Édelis Martinazzo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11230
Resumo: Visando-se estudar a técnica de oxidação de aminoácido indicador para a determinação da biodisponibilidade de aminoácidos em alimentos para suínos e determinar-se a biodisponibilidade de lisina pela técnica de oxidação de aminoácido indicador de canola, de farelo de soja, de cevada e de farelo de algodão, foram realizados dois experimentos, um para se determinar a biodisponibilidade de lisina em ervilha, ervilha tostada e ervilha tostada com a adição de lisina sintética e outro em que foi determinada a biodisponibilidade em canola, cevada, farelo de algodão e farelo de soja. Em ambos os experimentos foi determinada a reta de biodisponibilidade de lisina com dietas contendo 50, 60, 70 e 80% das exigências de lisina. Em cada experimento foram utilizados quatro suínos machos castrados com peso inicial de 20 kg. Foi empregado o radioisótopo de fenilalanina como indicador do excesso de aminoácidos entre oxidação e síntese protéica. No experimento 1, verificou-se que os plateaux de oxidação encontrados por Linear Response Plateau para ervilhas, ervilhas tostadas e ervilhas tostadas com lisina foram, respectivamente, 19,79%, 17,28%, e 20,66%; no experimento 2, verificou-se que os os plateaux de oxidação encontrados por Linear Response Plateau para canola, cevada, farelo de algodão e farelo de soja foram, respectivamente, 20,98%, 19,87%, 20,71% e 18,48%. Concluiu-se que a técnica de oxidação de aminoácido indicador (fenilalanina 14 C), com a metodologia utilizada no primeiro experimento, não é eficiente para se determinar a biodisponibilidade de lisina em alimentos para suínos, que as funções quadráticas não podem ser empregadas para se estabelecer o padrão 100% lisina com as dietas com lisina sintética para comparação com as dietas com alimentos teste, que os valores de biodisponibilidade obtidos pela técnica de oxidação de aminoácido indicador para ervilha, ervilha tostada e ervilha tostada com adição de lisina sintética foram, respectivamente, 72,7%, 80,9% e 69,9%, que apesar da técnica não ter sido, com este desenho experimental, a mais correta, no segundo experimento, os valores de biodisponibilidade de lisina determinados pela técnica de oxidação de aminoácido indicador de canola, de cevada, de farelo de algodão e de soja foram, respectivamente, 65,4%, 69,9%, 66,4% e 74,8%.