Efeito da relação triptofano: lisina digestíveis sobre o desempenho e respostas imunológicas em suínos desafiados com LPS e digestibilidade de fontes de aminoácidos
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/32650 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.491 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar a relação Trip DIE: Lis DIE sobre desempenho e respostas imunológicas em suínos em crescimento após desafio com LPS, cento e vinte suínos machos inteiros com peso médio de 16.5 ± 0.50 kg, foram distribuídos em blocos casualizados, em 4 tratamentos com 10 repetições e 3 animais por unidade experimental (UE). Os tratamentos experimentais consistiram em relações Trip DIE: Lis DIE de 16%, 18%, 21% e 24% na dieta, obtidas a partir da suplementação de L- triptofano. Foram avaliados o peso corporal (PC) final, ganho de peso médio diário (GPMD), consumo de ração médio diário (CRMD) e conversão alimentar (CA) dos animais. Amostras de sangue foram coletadas aos 21 dias de experimento para dosagem de serotonina sérica, e aos 26 dias foi realizada a inoculação de lipopolissacarídeo de E. coli (LPS) para indução do desafio imunológico dos animais e, posteriormente foi realizada coleta de sangue para avaliar as citocinas pró- inflamatórias. Suínos alimentados com a relação de 16% Trip DIE: Lis DIE apresentaram menor PC final. Respostas quadráticas (P < 0.05) foram observadas para PC final e CA com o aumento da Trip DIE: Lis DIE, com maior PC final e menor CA observados com 22.05 e 21% de Trip DIE: Lis DIE, respectivamente. As relações Trip DIE: Lis DIE promoveram aumento linear (P < 0.05) no GPMD e tendência linear (P = 0.056) do CRMD. Não foram observados efeitos (P > 0.10) das relações de Trip DIE: Lis DIE sobre a concentração de serotonina. Aumento na dosagem das citocinas (GM-CSF, IFN γ, IL-1 α, IL-1 β, IL-1ra, IL-4, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, IL-18 e TNFα) foram observados nos suínos desafiados com LPS (P < 0.10) quando comparados aos animais não desafiados. Houve efeito de interação (P < 0.10) para IL-2 e IL-18. As relações Trip DIE: Lis DIE entre 21 e 24% otimizam as respostas de desempenho para os leitões de 16 a 33 kg de peso vivo, e possibilitam uma modulação na resposta imunológica quando os animais são submetidos a desafios agudo com LPS. Foi determinada a digestibilidade ileal estandardizada (DIE) de aminoácidos em diferentes fontes de triptofano. Doze suínos com cânula T no íleo, com peso inicial de 44,78 ± 3,63 kg, foram distribuídos em um delineamento de quadrado latino incompleto composto por três tratamentos, cada um com três repetições e dois blocos repetidos ao longo do tempo, totalizando seis repetições por tratamento experimental. Os tratamentos consistiram em uma mistura de aminoácidos cristalinos com L-triptofano (LAAs), resíduo de biomassa de triptofano (Prosin) e uma dieta isenta de proteína (DIP). Os resultados indicaram diferenças significativas (P < 0,05) nos coeficientes de DIE da proteína bruta, com maior digestibilidade para LAAs (101,26%) em comparação com o Prosin (73,40%). Para os aminoácidos essenciais, observaram-se diferenças significativas (P < 0,05) na DIE para Trip, Fen, His, Ile, Leu, Lis, Met, Met + Cis, Tre e Val. LAAs mostraram uma digestibilidade superior de Trip (107,73%) em relação ao Prosin (89,25%). Para os demais aminoácidos, as comparações entre LAAs e Prosin revelaram diferenças significativas (P < 0,05), com digestibilidade superior para os LAAs. Os aminoácidos não essenciais também apresentaram diferenças significativas (P < 0,05) em todas as comparações entre LAAs e Prosin, com LAAs mostrando coeficientes de DIE superiores. Os valores de aminoácidos digestíveis ileais confirmam que os aminoácidos essenciais de LAAs são altamente digestíveis para suínos em crescimento, enquanto a biomassa de triptofano demonstra valores consideráveis de digestibilidade ileal estandardizada de aminoácidos, especialmente para o triptofano, o que sugere sua viabilidade na formulação de dietas para suínos. Palavras-chave: L-Triptofano. Aminoácidos. Desempenho. Digestibilidade. Suínos. Desafio. |