Prostaglandina F2α como agente sincronizador e indutor de ovulação em fêmeas suínas pluríparas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Souza Netto, Domingos Lollobrigida de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28571
Resumo: Na suinocultura moderna, um dos principais objetivos é a manipulação do ciclo estral e ovulação na busca de eficiência reprodutiva e produtiva, a fim de diminuir os custos com o número de inseminações artificiais, leitões de baixo desenvolvimento, entre outros. As prostaglandinas se destacam entre os hormônios capazes de interferir na ovulação, por apresentarem rápida ação e ser de baixo custo. O objetivo deste estudo foi testar o d- Cloprostenol (Análogo de Prostaglandina F2α – PGF2α) como agente sincronizador e indutor de ovulação em fêmeas suínas pluríparas. Foram utilizadas 125 fêmeas suínas pluríparas de linhagem comercial entre 3a e 6a ordem de parto, com escore de condição corporal entre 3,0 e 4,0 (na escala de 1 a 5) e no período pós desmame. Sendo assim distribuídas: Controle, (n = 42) 2 mL de salina (0,9% NaCl) administrada na detecção de estro (DE); Tratamento 0h (n = 44), administração de 0,150 mg d-Cloprostenol na DE; e Tratamento 24h (n = 39) administração de 0,150 mg d-Cloprostenol 24 h após a DE. A de DE foi feito o monitoramento a cada 8 horas, via ultrassonografia transabdominal, do desenvolvimento e ovulação dos folículos. Três inseminações foram realizadas a cada 24 horas, iniciando seis horas após DE. Após 28 dias foi realizado o diagnóstico de gestação. No momento do parto foram avaliadas as leitegadas, com pesagens individuais, número total de nascidos, nascidos vivos, natimortos e fetos mumificados. A PGF2α não influenciou a resposta ovariana, no início, final e tempo total (P˃0,05). Algumas fêmeas apresentaram intervalo de ovulação longo (mais de 8 horas entre ovários) mas a frequência não diferiu entre tratamentos (P˃0,05). A PGF2α não interferiu na taxa de prenhez e de parto (P˃0,05). A PGF2α não influenciou o número total de leitões, nascidos vivos, natimortos, fetos mumificados e tempo de gestação (P˃0,05). Menor peso médio corporal ao nascimento dos leitões se deu no tratamento 0h (P˂0,05). Também houve diferença de peso corporal entre sexos (P˂0,05). A homogeneidade do peso dos leitões não foi afetada pela PGF2α. Houve diferença (P˂0,05) entre a sexta ordem de parto e as demais em relação a redução da probabilidade do leitão vir a nascer vivo. No presente estudo, a PGF2α não apresentou efeito na indução e sincronização da ovulação, no 0 e 24 horas após a detecção do estro. Palavras-chave: D-cloprostenol. Hiperprolificidade. Inseminação.