Morfologia e efeitos do ataque de Metaxyonycha angusta (Perty) (Col.: Chrysomelidae) sobre o crescimento e produção de eucalipto
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Doutorado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/875 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo o de ampliar as informações sobre a morfologia de adultos em Metaxyonycha angusta, e avaliar efeitos decorrentes do seu ataque sobre o crescimento das árvores em clones de eucalipto. Os estudos foram realizados num plantio clonal de eucaliptos no município de Andrelândia, Minas Gerais, nos laboratórios de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/Centro Nacional de Pesquisas de Florestas (Embrapa-Florestas). No campo, árvores de 12 clones de Eucalyptus spp. foram avaliadas quanto a intensidade de injúrias na copa. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com três repetições e 25 árvores por parcela, avaliando-se o crescimento em altura e diâmetro dos 13 aos 70 meses de idade da cultura. Como resultado obteve-se que M. angusta tem o tegumento recoberto por punctuações; o élitro é convexo, de coloração amarela e com quatro manchas azul-esverdeada, metálica e brilhante; a cabeça apresenta-se mais larga que longa, dorsalmente, e não ultrapassando a largura do pronoto; o pronoto é convexo e mais comprido que largo com punctuações esparsas. As pernas apresentam-se livres e desenvolvidas sem modificações nas três partes das pernas. Abdome com cinco segmentos visíveis, em ambos os sexos. Houve diferenças entre as respostas dos clones ao desfolhamento pelo besouro-de-quatro-pintas. Em algumas variáveis o crescimento apresentou alterações prejudiciais enquanto em outras as respostas no crescimento apresentaram como alterações compensatórias ou até mesmo iguais às das árvores não atacadas ou pouco-atacadas. Foram encontradas reduções de até 40,2 % na produção final de madeira, aos 70 meses após plantio, o que equivale a, aproximadamente, 59 m3 de madeira por hectare. Com base no valor de mercado desta madeira perdida, pode-se considerar este besouro desfolhador como uma praga florestal, no Brasil. |