Efeitos do turno de rega, da densidade de plantio e da aplicação de fungicida no controle do mofo-branco na cultura do feijão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Montes, David Rolando Palomino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Doutorado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/769
Resumo: A pesquisa foi conduzida em Viçosa, MG, na Área Experimental "Aeroporto , pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, nos anos 2011 e 2012, cultivando-se feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), cultivar Madrepérola, na época de inverno, em quatro densidades de plantio (6, 9, 12 e 15 plantas por metro linear) e irrigado por aspersão com quatro turnos de rega (3, 6, 9 e 12 dias), com e sem aplicação do fungicida fluazinam. Os objetivos foram avaliar, nas condições experimentais, a incidência e severidade do mofo-branco e o seu efeito nos componentes da produção e na produtividade do feijoeiro, além da determinação da eficiência do uso da água pela cultura. O experimento foi composto por três blocos, cada um formado por 32 unidades experimentais constituídas por combinações de densidade de plantio, turno de rega e aplicação, ou não, de fungicida. Na análise estatística foi usado o esquema de parcelas sub-subdivididas, tendo nas parcelas o efeito do fungicida, nas subparcelas os turnos de rega e nas sub-subparcelas as densidades de plantio, no delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Conclui-se que o fungicida (fluazinam) foi o principal método de controle do mofo-branco, diminuindo a incidência e severidade, a porcentagem de grãos infectados pela doença (relativa ao peso e número) e a massa de escleródios, e aumentando o número de vagens e de grãos por planta, o peso de 100 grãos e a produtividade do feijoeiro. Os turnos de rega empregados não apresentaram efeito significativo no controle do mofobranco. O manejo da irrigação com menores turno de rega, principalmente a cada 3 dias, permitiu o aumento da produtividade, do número de vagens e de grãos por planta e do número de grãos por vagem. Menores densidades de plantio permitiram o relativo controle do mofo-branco, e a obtenção de maior número de vagens e de grãos por planta, número de grãos por vagem e peso de 100 grãos; no entanto, foram as maiores densidades (12 e 15 plantas por metro) que favoreceram a obtenção das maiores produtividades. A eficiência do uso da água pelo feijoeiro foi maior com aplicação de fungicida, irrigações mais frequentes e maiores densidade de plantio.