Manejo do mofo-branco em função da densidade de plantas e da aplicação de fungicida em feijoeiro tipo II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Renan Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4597
Resumo: O mofo-branco é uma importante doença do feijoeiro, principalmente em áreas irrigadas. A redução do número de plantas por metro cria condições desfavoráveis ao desenvolvimento da doença. O objetivo foi avaliar a densidade de plantas mais adequada para o plantio de feijoeiro tipo II em áreas com histórico de mofo-branco, com e sem controle químico. O experimento foi conduzido em Viçosa, MG, de abril a agosto de 2010 em área naturalmente infestada pelo patógeno. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 x 2 x 2: número de plantas por metro (4, 7, 10 ou 13), linhagens de feijão do tipo II (CNFC 10720 ou VC 6) e tratamentos de fluazinam (com ou sem). A pulverização com fluazinam foi realizada no início da floração e repetida 10 dias depois. Em média, a incidência foi de 23,1% e a severidade de 13,9%. O aumento do número de plantas por metro aumentou linearmente a incidência de mofo-branco na linhagem CNFC 10720. Na linhagem VC 6, não houve efeito da densidade de plantas sobre a incidência da doença. A densidade de plantas não influenciou a severidade da doença em ambas as linhagens. O aumento do número de plantas por metro aumentou linearmente o rendimento de grãos. O fluazinam reduziu a incidência e a severidade de mofo-branco e aumentou o rendimento de grãos. Com uma baixa pressão da doença, a densidade de semeadura recomendada para feijão tipo II não deve ser diferente da utilizada em área livre da doença.