Desenvolvimento in vitro de embriões de gatas domésticas, em meio TCM 199 modificado, frescos e previamente congelados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lima Neto, Adolfo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4998
Resumo: Foram utilizados um total de 48 embriões nos estágios de mórula compacta, blastocisto inicial e blastocisto, nos graus I e II, obtidos de 14 gatas domésticas adultas. Dois animais apresentaram manifestação natural do cio e 12 animais foram induzidos artificialmente à atividade ovariana e ovulação. Para tal receberam uma única aplicação de 150 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) e 84h após, uma única aplicação de 100 UI de gonadotrofina coriônica humana (hCG). Todos os animais foram acasalados naturalmente e seis dias após a primeira cópula, todas as gatas foram submetidas a laparotomia, e por meio da técnica de lavagem transcornual adaptada, foram coletados os embriões, os quais foram classificados de acordo com IETS (1998). Vinte e sete foram cultivados em meio TCM 199 modificado, em estufa de CO2, por 24 horas, sendo então avaliados quanto ao seu estágio de desenvolvimento, qualidade e número de blastômeros, observando-se uma taxa de desenvolvimento até o estágio de blastocisto expandido grau I de 77,7%, com um número médio de 161±15,8 blastômeros. Em 21 embriões foi testada a congelabilidade em meio comercial a base de 10% glicerol associado a 0,1molL-1 de sacarose. Após o descongelamento, em banho maria a 37oC, nas mesmas condições de cultivo, observou-se uma taxa de desenvolvimento, até o estágio de blastocisto expandido grau I, de 38,1% com um número médio de 139,1±11,8 blastômeros. Desta forma, embora o protocolo de congelamento e descongelamento tenha reduzido em 51% a taxa de desenvolvimento de embriões felinos, com uma queda (P< 0,01) do número de blastômeros, mostrou-se viável, com promissor uso in vivo em felinos domésticos e silvestres.