Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Santana, Marcelo Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10610
|
Resumo: |
O experimento foi conduzido em duas etapas. A primeira etapa consistiu na realização de colpocitologia para avaliação do ciclo estral de gatas domésticas. Nesta etapa foram monitoradas por um período de 12 meses, seis gatas adultas não gestantes, sem raça definida, mantidas em um gatil em ambiente coletivo, sendo fornecido água e ração ad libitum. Os animais foram monitorados diariamente quanto a manifestações comportamentais das diferentes fases do ciclo estral, sendo obtidos três esfregaços vaginais semanalmente. Foram considerados os seguintes tipos celulares: células parabasais e intermediárias, células superficiais e células anucleadas, sendo analisadas cerca de 100 células em cada lâmina. Todos os animais avaliados apresentaram sinais comportamentais característicos das diferentes fases do ciclo estral durante todo o ano. O número médio de ciclos foi de 11,2 ao ano, sendo 8,8 observados nos meses de maior insolação e 2,4 nos meses de menor insolação média. Neste período a duração média dos ciclos estrais foi de 22,5 dias, enquanto no outono e inverno a duração média dos ciclos foi de 53 dias. as células parabasais e intermediárias estavam em maiores proporções no pós-estro (57,4%), reduzindo drasticamente no proestro (22,1%) e atingindo os menores valores observados no período de estro (15,95%). As células superficiais apresentaram menores variações durante as fases do ciclo estral sendo 28,7% no pós-estro, 43,6% no proestro e 33,2 % no estro. Já as células anucleadas apresentaram aumento considerável do período de proestro para o período de estro (34,3 % para 51,0 %), sendo no período de pós-estro registrado os menores valores (13,9%). A segunda etapa consistiu na indução da atividade ovariana e da ovulação, objetivando coleta e transferência de embriões. Nesta etapa foram utilizadas, dezesseis gatas domésticas adultas e dois machos adultos reprodutores. Todas as fêmeas receberam uma única aplicação de 150 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) no pós-estro, como indutor da atividade ovariana, e 80 a 84 horas após, receberam uma única aplicação de 100 UI de gonadotrofina coriônica humana (hCG) como indutor da ovulação. Após a aplicação de hCG, oito gatas doadoras foram naturalmente acasaladas. As oito gatas receptoras receberam estímulo extra de indução da ovulação através da manipulação de um swab intravaginal. De cinco a seis dias após a aplicação de hCG, as gatas foram submetidas a uma laparotomia, para a coleta dos embriões, a qual foi efetuada através de lavagem uterina transcornual. Foram cirurgicamente inovulados em média seis embriões, classificados como mórula compacta e blastocisto dos tipos I a III, em quatro receptoras. Três animais apresentaram gestação confirmada por ultrassonografia aos 36 dias sendo que destes dois animais pariram ninhadas com dois e quatro filhotes, respectivamente 66 e 63 dias após a indução da ovulação. Excetuando-se um natimorto, todos os filhotes apresentaram desenvolvimento normal. |