Parâmetros reprodutivos de éguas Mangalarga Marchador em projeto comercial de transferência de embriões
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4997 |
Resumo: | Objetivou-se com este estudo caracterizar e avaliar a eficiência reprodutiva de éguas doadoras e receptoras da raça Mangalarga Marchador em programas comerciais de transferência de Embriões (TE) e verificar a relação de algumas características reprodutivas, zootécnicas e metodologia na TE com taxas de prenhez em receptoras. Foram analisados dados coletados em quatro diferentes fazendas, de 1998 a 2004, onde foram realizadas 1141 colheitas com recuperação de 830 embriões. O percentual de recuperação de embriões observado em função do número de colheitas das seis estações reprodutivas foi de 72,74%. Não foi observada diferença entre as taxas de recuperação embrionária nas diferentes estações reprodutivas (P>0,05). No geral 90% dos embriões recuperados encontravam-se com 8 a 9 dias de idade. Não houve diferença entre a recuperação embrionária da primeira a nona colheita de embriões da estação reprodutiva, assim como entre éguas inseminadas durante o cio do potro e em outros cios subseqüentes (P>0,05). O tamanho do primeiro folículo e a inseminação artificial da doadora na fase pré-ovulatória foram as características que apresentaram correlação positiva com a recuperação embrionária em doadoras (P< 0,05). As taxas de prenhez observadas na soma de todas as estações aos 15, 30, 45 e 60 dias foram de 73,4; 69,9; 66,7 e 64,46% respectivamente. As perdas embrionárias precoces entre 15- 30; 15-45 e 15-60 dias foram de 4,8; 9 e 12,15%, respectivamente, não diferindo entre as estações (P>0,05). Não foi observada diferença na taxa de prenhez e perda embrionária precoce nos embriões transferidos imediatamente após a colheita (66,8 e 13,5%) e embriões transportados à temperatura ambiente por períodos inferiores a 1 hora (62,9 e 14,4%) (P>0,05). Não foi observada correlação entre as variáveis estudadas e a taxa de prenhez nas receptoras (P>0,05). Com relação à taxa de perda embrionária precoce, não houve diferença entre os diferentes intervalos de sincronia de ovulação entre as doadoras e receptoras (P>0,05). Com relação à taxa de gestação, melhores resultados foram verificados nos intervalos de 3 e 2 dias com relação à sincronia de ovulação das doadoras e receptoras (P<0,05) e as menores taxas nos intervalos de 6 (P<0,05) com valores intermediários nos intervalos de 1, 0 e +1, sendo que os dois últimos não diferiram do intervalo 6 (P>0,05). A utilização dessa flexibilização na técnica proporciona vantagens para programas comerciais de transferência de embriões eqüinos, possibilitando otimização no uso de receptoras, redução de custos e melhorias no manejo das fazendas. |