Proteínas de fase aguda e sua relação com biomarcadores de atividade muscular de equinos submetidos a evento de hipismo clássico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Carvalho Filho, Wilson Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/17711
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as proteínas de fase aguda amiloide sérica A e haptoglobina e estabelecer sua relação com biomarcadores de atividade muscular de equinos submetidos à atividade de hipismo clássico. Modalidade esportiva que envolve o maior número de equinos em todo o mundo. Como qualquer modalidade esportiva, no hipismo clássico há dois importantes desafios que são garantir a saúde do animal e aperfeiçoar o desempenho atlético. Para tal, foram avaliadas as variáveis glicose, lactato, amilóide sérica A (SAA), haptoglobina (Hp) e os biomarcadores de atividade muscular creatino quinase (CK) e aspartato amino transferase (AST), bem como a relação entre eles, em 10 equinos submetidos ao exercício de hipismo clássico em evento competitivo. As avaliações ocorreram antes do exercício (M0), imediatamente após (M1), 30 minutos (M2), 60 minutos (M3) e 24 horas após o término (M4). Foi empregado o pacote estatístico SAEG 9.1 (SAEG/UFV, 2007) para verificação do nível de significância entre os momentos para P<0,05 e coeficiente de correlação de Pearson para checar a relação entre as proteínas de fase aguda e os biomarcadores de atividade muscular. Verificou-se diferença significativa na variável glicose entre M0 (97,7±13,3mg/dL) e M1 (79,7±14,1mg/dL), sem diferença entre os outros momentos M2 (93,1±14,9mg/dL), M3 (90,8±8,4mg/dL) e M4 (91,7±10,6mg/dL). O lactato diferenciou significativamente entre M1 (15,28±6,1mmol/L) e os demais M0 (3,75±0,8mmol/L), (5,1±1,6mmol/L). M2 A (6,5±3,9mmol/L), CK apresentou M3 diferença (5,3±2,2mmol/L) significativa e M4 entre M0 (82,8±51,2UI/L) e apenas M1 (140,1±58,5UI/L) e entre os momentos M4 (74,4±43,1UI/L) com M1, M2 (135,0±85,5UI/L) e M3 (121,4±54,0UI/L). A AST não apresentou diferença entre os momentos M0 (206±39,0UI/L), M1 (207,4±28,9UI/L), M2 (209,4±25,7UI/L), M3 (210,4±25,4UI/L) e M4 (184,9±31,1UI/L). Não foi verificada diferença na proteína SAA entre os momentos M0 (74,2±78,1ng/mL), M1, (78,7±78,6ng/mL), M2 (64,2±76,0ng/mL),M3 (84,5±74,9ng/mL) e M4 72,6±84,6ng/mL. A proteína Hp também não apresentou diferença significativa entre os momentos M0 (34,0±78,1mg/dL), M1 (56,1±19,9mg/dL), M2 (48,4±21,4mg/dL), M3 (47,4±22,1mg/dL) e M4 (48,9±17,7mg/dL). Não foi verificada correlação entre proteínas de fase aguda e biomarcadores de atividade muscular (-0,153).