A emergência de Abril em O Nome das Coisas (1977), de Sophia de Mello Breyner Andresen
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Estudos Linguisticos e Estudos Literários Mestrado em Letras UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4859 |
Resumo: | Este trabalho de dissertação tem como principal objetivo investigar a relação existente entre poesia, memória e História na obra O Nome das Coisas (1977) de Sophia de Mello Breyner Andresen. Tal obra figura dentre os principais escritos de reflexão concernentes ao período ditatorial português, à Revolução responsável pelo fim do Governo totalitário em Portugal - a Revolução dos Cravos bem como ao período posterior a estes acontecimentos. Para a realização deste trabalho, nos baseamos em uma análise de caráter teórico-crítico, da qual destacamos os principais estudiosos que nos forneceram apoio teórico para a realização da investigação proposta: A. Cândido, O. Paz, Aristóteles, L. C. Lima, T. Adorno, A. Berardinelli, H. Friedrich, M. Hamburguer, P. Valéry, A. Bosi, L. Hutcheon, P. Burke, G. Duby, P. Ricouer, L. Secco, K. Maxwell, R. Barthes, J. G. Merquior, M. Halbwachs, E. Bosi, L. R. Pereira, C. C. Rocha, C. Guirardo, H. Malheiro, dentre outros. Delimitados o corpus a ser investigado, bem como o material teórico em que nos apoiamos para analisá-lo, a etapa posterior constitui-se da análise dos poemas de O Nome das Coisas (1977). Como pudemos vislumbrar, a própria Sophia Andresen dividiu a obra em questão em três capítulos correspondentes aos anos de escrita dos poemas, a saber, I 1972 73 , II 74-75 e III . Por sua vez, cada um desses capítulos corresponde a momentos históricos distintos e importantes para Portugal, que dizem respeito à passagem do regime totalitário, desmantelado pela Revolução dos Cravos, para a democracia. Sendo assim, os poemas andresenianos trazem importantes reflexões acerca dos anos finais da ditadura salazarista, da Revolução de Abril, como também dos desdobramentos que essa insurreição teve e ainda possui em terras lusitanas. Faz-se necessário ressaltar que o eu lírico andreseniano revela não somente os desejos, angústias, euforias e decepções de um sujeito particular, uma vez que aquilo que é revelado através dos poemas analisados diz respeito também a toda uma população que vivenciou um ambiente dominado por um governo totalitário e sonhou com a liberdade que uma Revolução poderia proporcionar-lhes. |