Estoque e incremento de carbono em lavouras de café com idade de 7 e 16 anos em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Albuquerque, Thaynara Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Ciência Florestal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32204
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.077
Resumo: Frente à problemática das mudanças climáticas, há a necessidade de saber o potencial de remoção de dióxido de carbono pelas culturas permanentes, como a da lavoura do café. Contudo, há a falta de ferramentas para estimar o estoque e incremento de carbono desta cultura. O objetivo do trabalho foi ajustar equações para estimar o estoque e o incremento de carbono em lavouras de café com idade de 7 e 16 anos. As coletas foram feitas em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. Os pés de café selecionados foram cortados e todos os componentes (tronco, folhas, galhos e frutos), bem como a serapilheira, foram pesados em campo. Amostras do tronco foram retiradas em três alturas diferentes: 0%, 50% e 100%. A coleta de raízes foi realizada por meio de trincheiras. As raízes finas, grossas e pivotantes foram separadas e pesadas em campo. As amostras de todos os componentes foram retiradas, pesadas e colocadas em sacos de papel para a secagem em estufa e posterior determinação do peso seco. O ajuste das equações se deu por meio das informações de biomassa, teor e estoque de carbono, que foram determinadas a partir dos pesos secos e análise de CHNS, respectivamente, para cada componente da planta. Ainda, realizou-se os ajustes para as áreas de 7 (A1) e 16 anos (A2), bem como para ambas áreas juntas (geral). O incremento médio anual de carbono por componente e indivíduo se fez a partir da relação das médias dos estoques totais e a idade (A1 e A2). Ao final deste trabalho, constatou-se que os melhores ajustes para as A1, A2 e Geral foram do modelo de Meyer. Além disso, o estoque de carbono para A1 e A2 foram, respectivamente, 29,99 MgCO2.ha-1 e 40,97 MgCO2.ha-1. Os Incrementos Médios Anuais em dióxido de carbono (IMACO2) foram 3,3 MgCO2.ha.ano-1 e 2,2 MgCO2.ha.ano-1 para A1 e A2, respectivamente e, com uma média de 2,7 MgCO2.ha.ano-1. Com isso, a partir das medições de DAS (Diâmetro a Altura do Solo) e de altura das plantas de café consegue-se estimar o estoque e incremento de carbono nas lavouras de café por meio da equação gerada neste trabalho. Assim, os valores encontrados podem ser utilizados para determinar o balanço de carbono em propriedades cafeeiras, afim de reduzir as emissões de GEE durante o processo de produção do café. Palavras-chave: Remoção de carbono; Resíduos de café; Mitigação de gases de efeito estufa.