Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
D’ávila, Eliany Aparecida Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9533
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Resumo: |
O equilíbrio entre a necessidade do uso de agrotóxicos para a proteção da lavoura e a demanda crescente por alimentos da população em um mundo globalizado é um desafio para o setor agrícola brasileiro. O uso dos agrotóxicos nas lavouras pode deixar seus resíduos nos alimentos, capaz de trazer danos à saúde do consumidor. O risco crônico de intoxicação pela ingesta desses resíduos pode ser estimado por meio de uma avaliação de risco, comparando-se a quantidade ingerida dessas substâncias com a Ingesta Diária Aceitável (IDA). O objetivo deste trabalho é caracterizar a segurança dos alimentos para a população do Espírito Santo em relação aos resíduos de agrotóxicos. Foi realizada uma avaliação quantitativa e probabilística do risco de intoxicação crônica com agrotóxicos, através da ingestão de alimentos não processados seguindo as orientações do Guia da Organização Mundial da Saúde. A exposição via dieta foi estimada pela análise de combinação de alimentos e da distribuição total das exposições, através da Simulação de Monte Carlo. Foram utilizados os resultados das análises de resíduos de agrotóxicos, em alimentos produzidos e, ou, comercializados no Estado do Espírito Santo, dos programas da Anvisa e do Idaf/ES, entre os anos de 2007 e 2012 e dados de consumo da POF/IBGE 2008 – 2009. A avaliação da exposição crônica a agrotóxicos mostrou que a população do Espírito Santo está exposta a 88 diferentes tipos de resíduos de agrotóxicos através da alimentação e estimou-se que oito ingredientes ativos representam risco de intoxicação crônica: Abamectina, Acefato, Buprofezina, Dicofol, Dimetoato, Ditiocarbamatos, Dissulfotom e Endossulfam. A maior probabilidade de consumo de resíduos, em concentrações suficientes para haver danos à saúde da população, foi observada para Dimetoato (6,1%). Os resultados obtidos podem ser utilizados para subsidiar a elaboração de políticas públicas para mitigar riscos e garantir a segurança de alimentos para a população do Espírito Santo.vi |