Amarelecimento do palmito de pupunha (Bactris gasipaes kunth) minimamente processado conservado sob refrigeração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fonseca, Kelem Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7599
Resumo: O palmito de pupunha (Bactris gasipaes Kunth) é o mais indicado para o processamento mínimo, pois não apresenta escurecimento enzimático. No entanto, outros fatores podem resultar em alterações e mudança da cor dos tecidos. Objetivou- se com este trabalho caracterizar a(s) possível (eis) causa(s) do amarelecimento superficial das regiões mediana e basal de hastes de palmito de pupunha minimamente processadas e conservadas sob refrigeração. Essa investigação foi realizada em quatro etapas: Etapa 1- Foi avaliado o efeito de duas concentrações de cloro ativo, 20 e 200 mg L -1 , sobre a intensificação do amarelecimento superficial dos tecidos das regiões mediana e basal da haste de palmito de pupunha; Etapa 2- O conteúdo de compostos fenólicos foi quantificado na bainha externa e raque da região mediana e nas regiões externa e interna da região basal durante a conservação refrigerada; Etapa 3: Avaliou-se o efeito de injúrias mecânicas sobre alterações na cor e qualidade dos tecidos das regiões mediana e basal e Etapa 4- Alterações metabólicas dos tecidos das regiões mediana e basal foram acompanhadas durante o período de refrigeração. Em todas as etapas foi realizado o processamento mínimo das hastes de palmito, com algumas modificações quando necessário: lavagem e retirada das bainhas de proteção, corte (separação das regiões mediana e basal), sanitização, drenagem e embalagem. As regiões foram conservadas a 5 oC, por 12 dias. Observou-se que os tecidos das regiões mediana e basal apresentaram coloração amarelada durante 12 dias de conservação refrigerada. No entanto, esse amarelecimento superficial não ocorreu de maneira homogênea nos tecidos. Além disso, as alterações na cor original dos tecidos não se correlacionaram negativamente com as concentrações de cloro ativo utilizadas, bem como não foi observado aumento do teor de compostos fenólicos após o período de refrigeração. Verificou-se diferença qualitativa na organização das camadas de tecidos fundamentais e de revestimento do palmito que podem influenciar a cor superficial dos tecidos. Observou-se alterações no perfil de metabólitos durante a conservação refrigerada. Em resumo, os resultados sugerem que o amarelecimento superficial dos tecidos pode ser causado por uma interação dos fatores estudados. Ademais, outros fatores tais como pré-colheita, estado hídrico da planta e condições climáticas de cultivo poderiam atuar no amarelecimento superficial dos tecidos.