Determinação do ponto ótimo para extração de palmito de pupunheira, análise nutricional e rendimento em função dos períodos pluviométricos na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Agricultura no Trópico Úmido - ATU
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5257 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737199P7 |
Resumo: | A espécie Bactris gasipaes Kunth, conhecida como pupunheira no Brasil, faz parte da grande biodiversidade encontrada na Amazônia e em outros países da América Latina. Esta espécie se destaca dentre as demais palmeiras para produção de palmito, por apresentar certas características, tais como: rusticidade, precocidade, perfilhamento, alta produtividade por hectare, ausência de espinhos (bainha e estipe), adaptabilidade e não escurecimento do palmito. O agronegócio com palmito dessa palmeira vem se expandindo rapidamente em várias regiões do Brasil, que é um dos maiores produtores e consumidores de palmito do mundo. Porém, poucas pessoas destacam a importância para o corte seletivo, produção e abastecimento contínuo de palmito para todos os períodos do ano. Os objetivos deste trabalho foram: determinar o melhor ponto de corte da pupunheira com base em caracteres vegetativos da planta; saber a influência da precipitação na produtividade de palmito; e verificar a qualidade nutricional e mineral do palmito em diferentes épocas de chuva na região. Os dados coletados no período de agosto de 2009 a maio de 2010 foram avaliados por meio de estatística descritiva, análise de correlação, e ANOVA em blocos inteiramente ao acaso. As análises químicas foram realizadas em triplicata pela técnica de espectrometria de absorção atômica para os minerais e comparadas as médias entre os períodos de menor e maior precipitação. Os resultados mostram a altura como o caractere vegetativo que mais contribuiu para a verificação da produtividade do palmito, pela facilidade de mensuração em campo. E com base na altura, o ponto ótimo de colheita do palmito ficou estabelecido entre 1,60 1,79 metros de altura da planta. Em relação aos períodos de maior e menor precipitação pluviométrica: 1) 47,2 mm; 2) 67,8 mm; 3) 289,8 mm; 4) 208,9 mm, a terceira coleta foi a que obteve o maior rendimento de palmito. Porém, de acordo com os resultados das análises químicas, também houve diferenças significativas entre os períodos de coleta/pluviosidade, e a que obteve melhores resultados foi no período de menor precipitação, ou seja, nas coletas 1 e 2. Com o destaque para o potássio na segunda coleta (344,92 mg). Observou-se proporção inversa do Ca e do Mg no palmito, da proporção que normalmente é encontrada no solo e nas folhas de pupunheira (3:1). Entretanto, o cálcio foi o primeiro elemento entre os macrominerais a apresentar maior concentração no período chuvoso. |