Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Drumond, Anailda Angélica Lana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10716
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Resumo: |
A arte de fazer jardins sedimentou-se no Brasil a partir do século 18, principalmente com a criação dos primeiros jardins públicos nas cidades brasileiras. Atualmente, o ofício de paisagismo, que inclui o design de jardins, é exercido por profissionais às vezes pouco capacitados, visto que não há regulamentação da profissão. Aliado a isso, falta mão-de-obra qualificada para implantação e manutenção das áreas ajardinadas – os jardineiros. A literatura existente sobre jardinagem possui linguagem difícil e contém recomendações por vezes inviáveis. Ciente da importância dos jardins para a sociedade, este trabalho visou verificar se há um padrão no emprego das técnicas de jardinagem utilizadas, identificar a literatura referente a estas, como também descrever o perfil e a qualificação profissional de jardineiros. Foram realizadas 54 entrevistas em três condomínios da cidade de Viçosa – MG e no Setor de Parques e Jardins da UFV . Dos entrevistados, 100% eram homens. Verificou-se pouca escolaridade dos jardineiros e que apenas 23% dos entrevistados fizeram algum curso de jardinagem. Somente 30% consultam fontes de informação sobre jardinagem. Dos entrevistados, 100% fazem adubação no plantio e 72% utilizam mistura de fontes orgânicas e minerais. 93% fazem adubação de manutenção, sendo que 44% misturam fonte orgânica e mineral. Em ambas as adubações, o adubo orgânico mais usado é o esterco bovino e o mineral é o NPK 4-14-8. Há entrevistados que usam quantidade insignificante de adubos e outros que aplicam excesso. A adubação de manutenção é realizada por 56% em intervalos de até três meses. 33% dos entrevistados irrigam três vezes/ semana, 24% todos os dias e outros 24% o fazem 2 vezes/ semana. 46% irrigam até encharcar e 41% até o solo ficar úmido. 85% controlam plantas invasoras com arranquio manual, fazendo isto semanalmente (35%), a cada 15 dias (33%) ou somente quando em excesso (19%). 60% fazem controle químico de pragas. Dos que controlam doenças pelo método químico, 64% não sabem o nome do produto utilizado. Assim, conclui-se que: as técnicas de jardinagem precisam ser mais conhecidas e empregadas com maior rigor técnico-científico e que os jardineiros entrevistados precisam ser mais bem capacitados para exercer sua função, o que pode evitar situações de risco de saúde e ambiental. |