O sem terra, sem teto e morador de rua: a rurbanidade e a construção da representação social sobre o rural na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Hernández, José Mario Riquelme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento
Mestrado em Extensão Rural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4097
Resumo: Este estudo tem como foco a discussão da ruralidade presente na interação entre setores do campo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MG e dos sujeitos provenientes das periferias da cidade para ocupar o campo em espaços de fronteira rural da Região Metropolitana de Belo Horizonte denominada ocupação rurbana. Sendo um espaço que sintetiza a interação econômica e sócio-cultural entre estes setores marginalizados da economia formal; que por meio de suas práticas cotidianas recriam, multiplicam as narrativas, as re-elaborações de identidades, e os significados atribuídos a esse espaço rural. Tudo isto como efeito dos desdobramentos do processo de acumulação do capital no meio rural, que estimula o abandono das atividades agrícolas nesse espaço que outrora era considerado de agropecuário e que hoje é objetivado como um lugar cada vez mais indistinguível e diluído. Importa-nos aqui compreender as apropriações, as mudanças, as possibilidades e as limitações da construção de representações do rural presentes nestas interações coletivas entre os movimentos sociais e os sujeitos do campo e da cidade, marcadas pelos contextos produtivos extraagrícolas num anfiteatro de disputa e de co-relações sociais e simbólicas, partindo da premissa de que o rural/ ruralidade, mais do que realidades fixas, trata-se de uma representação social reproduzida nos contornos da ocupação rurbana da RMBH.