Barreiras de fiscalização agropecuária no estado de Rondônia: avaliação e proposta de melhorias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferro, Leonardo Augusto de Brito Correia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Defesa Sanitária Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32362
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.125
Resumo: Este estudo discute a importância das atividades de defesa sanitária vegetal no Estado de Rondônia, destacando a avaliação da fiscalização do trânsito de produtos vegetais para prevenir a disseminação de pragas e garantir a segurança dos produtos vegetais. Para tanto, fez-se uma análise das Barreiras Fitossanitárias Fixas (BFS) e das barreiras volantes existentes no estado, por desempenharem papel crucial na prevenção da disseminação de pragas. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar as BFS do Estado de Rondônia com relação à sua estrutura física, de recursos humanos e a sua eficácia em mitigar o risco de disseminação de pragas regulamentadas ou com requisitos fitossanitários. Especificamente, foi feita uma análise da evolução das barreiras quanto à localização, infraestrutura física e técnica, nos últimos 10 anos. Também, foram coletados e analisados os dados sobre as fiscalizações e os principais produtos que passam pelas barreiras. Para obtê-los, foram realizadas visitas in loco e levantamento de dados em todos os postos, além de entrevistas com os fiscais locais. Na avaliação da estrutura local foram utilizados os mesmos procedimentos desenvolvidos por Hilman (2013) para efeito de comparação e avaliação das mudanças ao longo do tempo. Os resultados mostraram uma melhoria geral nas condições das BFS, que, em uma escala de avaliação até 10, apresentou uma média de 6,1 em 2023, superando o valor de 5,6 de 2013. No entanto, algumas barreiras, como as localizadas em Cabixi e Juína, ainda apresentam desafios significativos devido à limitação de pessoal e infraestrutura. A BFS de Vilhena, por exemplo, mostrou uma evolução notável, refletida numa pontuação de 7,0, graças as melhorias na infraestrutura e na capacitação dos servidores. Espera-se que a implementação do Sistema Integrado de Gestão Agropecuária (SIGA) nas barreiras do estado traga um avanço significativo nos processos de fiscalização. A digitalização das operações, com o uso de dispositivos móveis para registro de informações, promete tornar as fiscalizações mais rápidas, dinâmicas e eficientes. Testes preliminares já realizados indicam a eficácia do sistema, que está previsto para ser totalmente implementado em 2024. Palavras-chave: Defesa sanitária vegetal. Fiscalização fitossanitária. Modernização de processos.