Mudança estrutural no setor supermercadista brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Concha Amín, Mônica
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8989
Resumo: O padrão de crescimento do setor supermercadista tem acompanhado as tendências de globalização econômica. Há evidências de aumento de concentração de mercado, logo após a implantação do Plano real, em 1994 e maior entrada de redes supermercadistas estrangeiras. Diante desse cenário, a questão essencial que se coloca, é como as mudanças na organização estrutural do setor estão afetando a sociedade como um todo. Este trabalho analisa a estrutura do segmento supermercados, no Brasil, desde o ano 1991 até 2002. Constatou-se que houve crescimento da concentração, impulsionado pela entrada de redes supermercadistas estrangeiras e por expressivo processo de fusões e aquisições, nos últimos anos da década de 1990. No tocante aos efeitos da concentração do mercado, o elevado turnover entre os supermercados menores e a rivalidade entre as maiores redes supermercadistas, disputando parcelas de mercado, pode estar dificultando o exercício de poder de monopólio por meio de preços mais altos ao consumidor. No entanto, em mercados em que a concentração é maior, e a rivalidade é menor, os preços pagos pelos consumidores tendem a ser maiores, o que gera preocupações em relação ao futuro, caso a tendência de concentração se aprofunde. Por outro lado, o uso de poder monopsônico, particularmente por meio de estratégias extra-preço, tal como, a transferência de custos aos fornecedores, parece estar presente de forma mais generalizada.