Convergência de renda local entre os municípios brasileiros para o período 2000 a 2005

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ribeiro, Erika Cristina Barbosa de Almeida lattes
Orientador(a): Almeida, Eduardo Simões de lattes
Banca de defesa: Menezes, Tatiane Almeida de lattes, Freguglia, Ricardo da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2613
Resumo: Diversos trabalhos discutem a existência de convergência de renda. O trabalho seminal de Baumol (1986) aponta que as regiões convergiriam em renda de maneira absoluta. Por outro lado, outros estudos como o de Barro e Sala-i-Martin (1992) não encontram evidências de convergência absoluta. Mankiw et al (1992) sugerem que a convergência se daria de forma condicional, ou seja, cada região convergiria para o seu próprio steady state, dadas suas características específicas. A partir desse conceito de convergência condicional, torna-se interessante construir modelos locais onde cada economia possua seus próprios parâmetros. Com base nesses modelos, é possível fornecer informações sobre o coeficiente β de cada região e, assim, descobrir se cada região está convergindo ou não, bem como conhecer sua velocidade de convergência e meia-vida. Dessa forma, este estudo tem como objetivo analisar a convergência de renda per capita local entre os municípios brasileiros para o período de 1999-2005. Com o objetivo de estender o período em estudo, também será analisado o processo de convergência absoluta local entre as Áreas Mínimas Comparáveis (AMC), de 1980 a 2007. Para isso, será utilizada a metodologia de Regressões Ponderadas Geograficamente (RPG) adaptada a modelos econométricos-espaciais locais que possibilita a incorporação de elementos referentes a efeitos espaciais, como dependência e heterogeneidade. Por fim, busca-se também analisar se a carga tributária, as despesas municipais e os royalties de petróleo estariam influenciando processo de crescimento econômico. Os principais resultados apontam que o PIB per capita inicial afeta de maneira específica a taxa de crescimento de cada município e de cada área mínima comparável (AMC) e, conseqüentemente, pode-se dizer que cada região apresenta suas específicas velocidades de convergência e meia-vida. Ademais, os resultados também indicam que os impactos do Fundo de Participação Municipal, da carga tributária e dos royalties de petróleo variam entre os municípios brasileiros no período de análise.