Determinantes do crescimento econômico dos países em desenvolvimento do Bloco G-20
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Economia e Gerenciamento do Agronegócio; Economia das Relações Internacionais; Economia dos Recursos Doutorado em Economia Aplicada UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/118 |
Resumo: | Este estudo analisou os principais componentes do crescimento econômico e a convergência de renda dos grupos homogêneos dos países do Bloco G-20, no período de 1990 a 2004. O referencial teórico utilizado foi o modelo de crescimento econômico de Solow. A metodologia que deu suporte aos objetivos desta pesquisa baseou-se na análise fatorial, análise de agrupamento, análise discriminante, índice de produtividade total do crescimento pelo método de contabilidade do crescimento e pelo método de Malmquist, Método dos Momentos Generalizados (GMM), Modelos dinâmicos e teste de convergência de renda. Com o objetivo de agrupar os países do Bloco G-20 em grupos homogêneos, foram construídos dois grupos: Grupo 1 composto por 13 países África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, China, Egito, Filipinas, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Tailândia e Uruguai e o Grupo 2 composto por 7 países Bolívia, Guatemala, Paquistão, Paraguai, Tanzânia, Venezuela e Zimbábue. Após a identificação dos grupos, desenvolveu-se uma análise da Produtividade Total dos Fatores (PTF), utilizando-se a abordagem de contabilidade de crescimento e a abordagem Malmquist, dos países homogêneos, utilizando-se dados em painel. Os resultados da Produtividade total dos fatores demonstraram a ocorrência de diferenças entre os países pertencentes aos grupos formados. No caso do Brasil, de acordo com o modelo de contabilidade de crescimento, a PTF foi o elemento que mais contribuiu para o crescimento do PIB, quando não se insere o fator capital humano. Com a inclusão deste elemento, verificou-se que o investimento neste fator produtivo é primordial para o crescimento econômico brasileiro. Os resultados demonstraram que o progresso tecnológico foi a razão principal do aumento da produtividade total dos fatores nos dois grupos analisados. Com relação ao crescimento econômico, avaliou-se o efeito de fatores como risco país , energia elétrica , linha telefônica , inflação , taxa de câmbio , mortalidade infantil , ‗expectativa de vida ao nascer , ‗anos de estudos , ‗abertura comercial , ‗computadores , ‗telefone celular , e ‗números de patentes , em termos estático e dinâmico. Para estimação dos parâmetros das regressões foram utilizados os métodos: Efeitos Fixos com variáveis instrumentais, Mínimos Quadrados de dois Estágios (MQ2E) e o GMM aplicado no modelo de dados de painel dinâmico proposto por Arellano e Bond (1991). O modelo que mais se adequou para o Grupo 1 foi o GMM sistema. A variável número de patentes foi a mais expressiva para explicar o crescimento econômico dos países que compõem o Grupo 1. No Grupo 2, o modelo mais significativo foi o MQ2E, e a variável anos de estudos foi a que promoveu maior impacto no crescimento dos países do Grupo 2. Em relação à convergência/divergência da renda per capita, de acordo com os testes de convergência realizados, constatou-se que houve uma tendência dos países mais pobres crescerem mais que os mais ricos, durante o período de estudo. Assim, os resultados encontrados têm importância para a análise das condições econômicas dos países que compõem o Bloco G-20, no sentido de que revelar as necessidades particulares dos grupos homogêneos do Bloco G-20 subsidiando a implementação de políticas públicas voltadas para a promoção do crescimento econômico com base em critérios que atendam às características específicas de cada país, considerando as suas diferenças. |