Avaliação ergonômica de móveis para subsidiar a definição de critérios de conformidade para o pólo moveleiro de Ubá, MG
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2997 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo geral realizar uma avaliação ergonômica de móveis residenciais para subsidiar a definição de critérios de conformidade para o pólo moveleiro de Ubá MG. O material utilizado foi proveniente de 50 indústrias de móveis, associadas ao INTERSIND. Ao todo, foram avaliados 107 móveis montados, sendo 31 guarda-roupas, 21 camas, 15 cadeiras, 14 mesas de jantar e 26 estofados. Os critérios de conformidade ergonômica foram avaliados para cada linha de móvel fabricado, de acordo com os princípios ergonômicos de antropometria e com base em aspectos de segurança para o usuário. Foram realizadas entrevistas com proprietários de lojas que comercializam móveis provenientes das fábricas associadas ao INTERSIND, com o objetivo de destacar as vantagens e desvantagens dos móveis adquiridos. Foi realizada, ainda, uma pesquisa com responsáveis por projetos de móveis, com o objetivo de identificar os critérios adotados por eles na determinação das dimensões do mobiliário que projetam. Os principais resultados deste trabalho mostraram que a cama é o principal tipo de móvel fabricado, com predominância dos padrões mogno e marfim; o aglomerado seguido do MDF, são os materiais mais utilizados na fabricação dos móveis no pólo moveleiro de Ubá. O uso de tecidos claros em revestimentos de sofás e cadeiras também se mostrou predominante. Os sofás analisados apresentaram conformidade com as recomendações da NBR 15164/2004, quanto à altura de encosto, à largura e a profundidade útil de assento; no entanto, quanto à altura do assento, todos os sofás estavam em não conformidade com esta norma, uma vez que apresentaram valores superiores à máxima recomendada. Embora a maioria das camas não atendesse à recomendação da ABIMÓVEL (2003), quanto à altura da face superior do estrado ao piso, de uma maneira geral apresentaram conformidade com as recomendações desta entidade, quanto às dimensões internas e espessura das barras laterais. A maior parte dos guarda-roupas analisados não atendeu às recomendações da ABIMÓVEL (2003), quanto à profundidade interna, vãos livres adequados para o cabideiro e o calceiro e quanto às dimensões internas das gavetas. Todos os assentos das cadeiras apresentaram alturas superiores às máximas recomendadas e aos valores relacionados com dados antropométricos, podendo ocasionar desperdício de matéria prima e problemas de ordem ergonômica nos usuários. A maioria das mesas analisadas, também, apresentou alturas superiores às recomendadas. Os resultados demonstraram que, de uma maneira geral, os aspectos ergonômicos, como conforto, adaptação antropométrica, funcionalidade e segurança, não estão sendo priorizados em projetos de mobiliário fabricados no pólo moveleiro de Ubá e região. |