Avaliação ergonômica de processos e produtos na fabricação de estofados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fialho, Patrícia Bhering
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Doutorado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/560
Resumo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma avaliação ergonômica de processos e produtos na fabricação de estofados produzidos em indústrias do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ubá, MG. O material utilizado foi proveniente de duas indústrias de sofás estofados associadas ao INTERSIND, com perfis de atendimento a dois diferentes segmentos sociais da população. Quanto ao produto, foram avaliados 29 sofás estofados, sendo 12 produzidos pela indústria A e 17 produzidos pela indústria B . Quanto ao processo, foram avaliados: a estrutura e funcionamento do processo de produção de estofados; o perfil socioeconômico do trabalhador; a região anatômica exposta ao risco de distúrbios osteomusculares e os fatores ambientais, como iluminação, ruído e ambiente térmico. Os principais resultados mostraram que os sofás produzidos pelas duas indústrias, de maneira geral, atenderam às recomendações estabelecidas no trabalho quanto à altura de encosto e profundidade útil de assento. Todos os sofás, porém, mostraram-se inadequados aos dados antropométricos e às recomendações de autores, quanto à altura do assento ao piso e às dimensões do apoio para os braços. Os estofados produzidos pela indústria B , em geral, apresentaram dimensões superiores aos produzidos pela indústria A . Nas duas indústrias, os processos de produção apresentaram os mesmos tipos de máquinas, além do uso intensivo de mão de obra. Os trabalhadores de ambas as indústrias apresentaram baixo índice de escolaridade, com trabalho masculino nos setores de transformação da madeira e de produção e por mulheres no setor de costura. Os trabalhadores das duas indústrias apresentaram respostas semelhantes quanto às queixas de dor ou desconforto. As regiões corporais mais afetadas foram as costas, parte superior e inferior. Em relação aos aspectos ambientais, observou-se que, em ambas as indústrias, as atividades, na maioria dos postos de trabalho, são realizadas sob condições adversas à segurança e a saúde dos trabalhadores e em não conformidade com os limites estabelecidos pela NR15, quanto às avaliações de ruído e ao ambiente térmico. A maioria dos postos apresentou níveis de iluminância abaixo do mínimo estabelecido pela NBR 5413/1992.