Propagação vegetativa de angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan) por estaquia e miniestaquia
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3080 |
Resumo: | Objetivou-se com o presente estudo o desenvolvimento da propagação vegetativa de seis progênies de meio-irmãos de Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan via miniestaquia e o resgate vegetativo de material adulto em campo, analisando-se: 1) a produção de brotações e sobrevivência das minicepas, além do enraizamento das miniestacas apicais e intermediárias tratadas com doses de AIB (0; 2000; 4000 e 6000 mg L-1) e da velocidade de enraizamento em cada progênie; 2) a influência do tipo de miniestaca (apical com 10 cm de comprimento, contendo de um a dois pares de folhas, reduzidas a 25% de seu tamanho original; intermediária com 5 cm de comprimento, contendo de um a dois pares de folhas, reduzidas a 25% de seu tamanho original; apical com 5 cm de comprimento, contendo de um a dois pares de folhas, reduzidas a 25% de seu tamanho original e apical com 10 cm de comprimento e com a folha inteira) e do substrato (composto orgânico e vermiculita) no enraizamento e crescimento das mudas; 3) a influência dos fungos micorrizicos arbusculares e dos rizóbios no enraizamento de miniestacas e no crescimento das mudas; 4) o resgate vegetativo de árvores pelo enraizamento de estacas provenientes da indução de brotações decorrentes da decepa e anelamento basal. O minijardim foi constituído de minicepas obtidas pela propagação via seminal de seis progênies de A. acrocarpa, enquanto para o resgate por brotação de cepas e anelamento do caule foram utilizadas brotações de 16 árvores com 3 a 5 anos de idade. O enraizamento das estacas e miniestacas foi realizado utilizando um período de permanência do material vegetal na casa de vegetação de 60 e 30 dias, respectivamente, com a aclimatação em casa de sombra por 10 dias, seguida da transferência para a área de pleno sol, onde procedeu-se a avaliação final para as estacas e miniestacas aos 100 e 70 dias, respectivamente. As avaliações foram realizadas na saída da casa de vegetação e da casa de sombra quanto à sobrevivência e exposição de raízes na extremidade inferior do tubete. Na fase de crescimento a pleno sol foi avaliado o porcentual de sobrevivência, enraizamento, altura, diâmetro de colo, número de raízes e massa seca da parte aérea e da raiz das miniestacas enraizadas. Os resultados demonstraram comportamento diferenciado das progênies quanto às variáveis analisadas nos experimentos. O sistema semi-hidropônico utilizado permitiu a obtenção de altos índices de produtividade e sobrevivência das minicepas. A aplicação do AIB nas miniestacas não teve efeito sobre as características avaliadas. As avaliações indicaram velocidades diferenciadas entre as progênies quanto ao processo de enraizamento. Em relação ao enraizamento constatou-se, de modo geral, superioridade das estacas apicais em relação às intermediárias, sendo indicada a miniestaca apical com 10 cm de comprimento e folha inteira para a propagação da espécie. No geral, o substrato à base de vermiculita proporcionou melhores médias para as características observadas. O uso de fungo micorrízico arbuscular e de rizóbio não influenciam diretamente na formação de raízes adventícias até 30 dias em casa de vegetação e 40 dias em casa de sombra. Entretanto, as avaliações das características de crescimento, realizadas após 140 dias do estaqueamento, principalmente com relação à sobrevivência, permitem concluir que a associação simbiótica com rizóbio e/ou FMA é viável para a produção de mudas via miniestaquia de A. macrocarpa. Quanto ao resgate observou-se eficiência na indução de brotações basais pelas técnicas de decepa e anelamento do caule, sendo possível a produção de mudas via estaquia, principalmente quando utilizadas estacas com diâmetro inferior a 4 mm. |