Propagação vegetativa do jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e do pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.) por estaquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Castro, William Hernández
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3056
Resumo: O Jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e o pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.) são espécies nativas com grande potencial de utilização pelo setor florestal brasileiro, as quais se destacam pela diversidade de usos de suas madeiras. Atualmente, estas espécies têm a semente como principal forma de propagação nos processos de produção de mudas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver metodologias para a propagação vegetativa do jequitibá-rosa (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e do pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.) por meio da técnica de estaquia, onde foram testados diferentes dosagens (0, 2.000 e 6.000 mg L-1) de regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB) e tipo de estaca (apical, intermediária e basal) utilizando propágulos vegetativos juvenis de origem seminal. Foram realizadas três avaliações (casa de vegetação aos 120 dias, casa de sombra aos 140 dias e pleno sol aos 170 dias) após o estaqueamento; no caso do pau-jacaré testaram-se também dois tipos de substrato (vermiculita e composto orgânico) aplicando 6.000 mg L-1 de AIB. Em jequitibá-rosa as dosagens de AIB foram testadas em dois períodos de tempo (épocas do ano). Para as duas espécies, nas avaliações, foram quantificadas a sobrevivência, enraizamento (raiz observada na extremidade inferior do tubete), vigor e altura, bem como a biomassa do sistema radicular e parte aérea ao final dos experimentos. Para ambas as espécies, a aplicação de AIB não mostrou uma tendência clara sobre os efeitos nas características avaliadas; no entanto, quanto ao tipo de estaca, as apicais foram as que apresentaram maiores valores para as características estudadas. As cepas de ambas as espécies mostraram sobrevivência de 100% com produção ascendente de estacas. No caso do substrato, o composto orgânico apresentou valores superiores no enraizamento das estacas de pau-jacaré em relação à vermiculita. Quanto ao efeito da época de ano na propagação de jequitibá-rosa, no período de agosto a janeiro os valores médios das características avaliadas foram menores com relação aos obtidos no período de maio a outubro. Conclui-se que a propagação vegetativa do jequitibá-rosa e do pau-jacaré pela técnica de estaquia com propágulos de origem seminal é tecnicamente viável, principalmente quando se utilizam estacas apicais e o efeito de AIB mostrou resultados positivos nas estacas intermediárias e basais de pau-jacaré.