Avaliação silvicultural de clones de Eucalyptus spp. propagados por macro e micropropagação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Santos, Alex Passos dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9306
Resumo: O presente trabalho objetivou avaliar o desempenho de clones de Eucalyptus spp., propagados pela estaquia, miniestaquia, microestaquia e micropropagação, quanto ao crescimento em altura e diâmetro, bem como a biomassa da parte aérea e do sistema radicular, em condições de campo, em locais distintos, avaliados aos 4 e 8 meses de idade. Nos estudos conduzidos na região do Vale do Rio Doce, em que se avaliou o desempenho silvicultural de quatro clones de Eucalyptus spp., os resultados obtidos permitiram concluir que para o crescimento em altura e em diâmetro do caule ao nível do solo, os clones de boa aptidão à propagação vegetativa apresentaram efeito positivo do vigor fisiológico dos propágulos, e os clones com menor aptidão apresentaram, além do efeito fisiológico, resposta ao rejuvenescimento, proporcionando diferença no crescimento. Para o peso de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, os resultados indicaram certas tendências de que as técnicas de micropropagação e microestaquia apresentaram respostas superiores, entretanto, em algumas idades de avaliação e para alguns clones, esta resposta não é consistente. Com relação aos estudos realizados no Norte de Minas Gerais, em que se objetivou avaliar o desempenho silvicultural de quatro clones de Eucalyptus spp., propagados por macro e micropropagação, em dois predominantemente arenosa e solos o distintos, segundo onde textura um apresentava predominantemente textura argilosa, os resultados obtidos permitiram concluir que para o crescimento em altura e em diâmetro do caule ao nível do solo, os clones de boa aptidão à propagação vegetativa não apresentaram diferença significativa entre as técnicas de propagação, e os clones de menor aptidão apresentaram uma resposta ao nível de juvenilidade das mudas utilizadas, no crescimento inicial destas no campo, e uma resposta à qualidade do sítio, onde o Local 1 (solo arenoso), por apresentar piores condições de desenvolvimento para as plantas, quando comparado ao Local 2 (solo argiloso), não permitiu que a diferença entre as técnicas de propagação fosse observada. Para o peso de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, os resultados indicam respostas variadas nas avaliações efetuadas em relação às técnicas de propagação, observadas em alguns clones, devido à dificuldade de avaliação destas características e a não observação clara dos efeitos dos métodos de rejuvenescimento em clones com maior grau de juvenilidade.