Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bernardes, Rodrigo Cupertino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28417
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Resumo: |
Reduções em populações de abelhas comprometem a manutenção dos ecossistemas e a produtividade agrícola. O uso de pesticidas sintéticos em grande escala é uma das principais ameaças à biodiversidade de abelhas, principalmente no Brasil, que é um dos maiores consumidores mundiais de pesticidas e apresenta a maior biodiversidade de abelhas sem ferrão (Apidae: Meliponini). Pesticidas de origem natural (biopesticidas) são considerados uma alternativa em relação aos sintéticos, no intuito de diminuir os impactos sobre organismos benéficos. Entretanto, biopesticidas como a azadiractina tem demostrado efeito tóxico às abelhas sem ferrão, questionando a segurança ambiental dessas moléculas. A produção de rainhas saudáveis em ninhos de abelhas sem ferrão é fundamental para sobrevivência da colônia. Apesar disso, ainda é desconhecido se a exposição a agroquímicos pode afetar o fitness dessas rainhas. No presente estudo, os efeitos da azadiractina na sobrevivência, desenvolvimento morfológico, comportamento e reprodução de rainhas de Partamona helleri foram investigados. Devido aos efeitos adversos dos neonicotinoides em abelhas, o imidacloprido foi utilizado como parâmetro de alta toxicidade. As rainhas foram criadas in vitro e ingeriram alimento contaminado durante o desenvolvimento. A azadiractina reduziu a sobrevivência de maneira semelhante ao imidacloprido, alterou o tempo de desenvolvimento, causou deformações e reduziu o sistema reprodutor das rainhas. Portanto, a contaminação de colônias com azadiractina pode reduzir a aptidão das rainhas de abelhas sem ferrão, comprometendo a perenidade e reprodução das colônias desse importante grupo de polinizadores. |