Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Angélica dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6481
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Resumo: |
A murcha-de-ceratocystis (Ceratocystis fimbriata) é atualmente uma das principais enfermidades da cultura da mangueira no Brasil. Os principais sintomas causados pela doença são murcha, cancro, escurecimento radial do lenho e morte da planta. O uso de variedades resistentes é uma importante estratégia de controle da doença. Dentre as variedades de mangueira, a ‘Ubá’ foi considerada por muito tempo como uma das principais fontes de resistência à doença, até o aparecimento de um isolado do patógeno em São Paulo que suplanta sua resistência. Entretanto, como se trata de uma variedade de polinização aberta, existi uma alta variabilidade genética entre acessos. Sendo assim, este trabalho objetivou identificar acessos dessa variedade, resistentes à doença a partir de dois experimentos. No primeiro, foi avaliada a incidência da doença nos acessos inoculados e ao final avaliou-se a severidade dentre 129 acessos de mangueira ‘Ubá’ inoculados com isolados de diferentes regiões brasileiras, 13 acessos foram resistentes. Na segunda seleção, foram utilizados os acessos considerados resistentes a primeira seleção. Sendo assim, foi feia uma nova coleta de sementes, que foram semeadas em sacolas plásticas e após 60 dias da semeadura, foram inoculados com 10 isolados provenientes do Nordeste, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e leste do Rio de Janeiro. Os resultados indicaram que os acessos foram mais suscetíveis aos isolados do nordeste e do leste do Rio de Janeiro e mais resistentes aos isolados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais. Demonstrando que, a mangueira ‘Ubá’ é uma importante fonte de resistência à murcha- de-ceratocystis, para as populações do patógeno dos estados MG, MS e SP, fazendo dessa cultivar uma opção para variedade copa e, ou para porta-enxerto. Entretanto para os isolados da região do nordeste e leste do Rio de Janeiro, os acessos foram altamente suscetíveis não sendo recomendo a utilização da variedade nessas regiões. |