Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Saulo David Rezende da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6675
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Resumo: |
A mangueira (Mangifera indica) é uma frutífera de importância comercial no Brasil e no mundo. É cultivada em diversas regiões, incluindo o semiárido e árido irrigados, tais como no Vale do São Francisco, no Brasil, e países como Omã e Paquistão. Nesses locais o déficit hídrico é considerado um dos principais fatores que limitam o desenvolvimento vegetal. Além disso, a murcha-de-ceratocystis, causada por Ceratocystis fimbriata, é uma das principais doenças da mangicultura do Brasil e em Omã e Paquistão. Não há fungicidas eficientes, sendo o método de controle mais eficiente é o uso de variedades resistentes. Levanta-se a hipótese de que o déficit hídrico possa causar da predisposição de infecção de C. fimbriata em variedades de mangueira resistentes. No entanto, até o momento não há estudos sobre a interação entre C. fimbriata e mangueiras submetidas a déficit hídrico. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do déficit hídrico na incidência e severidade da doença em variedades de mangueiras consideradas resistente à C. fimbriata. Para isso, três variedades de mangueira, „Ubá‟, „Dura‟ e „Manila‟, foram avaliadas quanto à resistência em diferentes condições de déficit hídrico. As mudas de mangueira conduzidas em vaso com substrato comercial a base de pinus foram submetidas a quatro níveis de déficit hídrico e inoculadas com C. fimbriata (CEBS15). Plantas não inoculadas e submetidas aos mesmos regimes hídricos serviram de testemunha. As mudas das variedades „Ubá‟ e „Dura‟ foram conduzidas na mesma época, enquanto que „Manila‟ foi conduzida posteriormente. Cada vaso contendo uma planta foi considerado como uma unidade experimental. Os vasos foram preenchidos com a mesma quantidade (6,8 kg) de substrato. Avaliou-se a mortalidade de mudas mortas, número médio de dias da inoculação até a morte das plantas; potencial hídrico foliar (Ψw), diâmetro de caule (DC), comprimentos das lesões no sentido longitudinal ao caule, área da lesão no sentido radial do caule, severidades das lesões nos sentidos longitudinal e radial, trocas gasosas e na „Manila‟ também se avaliou a fluorescência da clorofila a. Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva. Não houve morte de plantas não inoculadas. A mortalidade foi baixa na „Ubá‟ e alta na „Dura‟, mesmo em condições consideradas sem déficit hídrico. Já na „Manila‟ a viii mortalidade foi alta em déficit hídrico severo apresentando o maior número de dias entre a inoculação e morte. De forma geral, a „Ubá‟ apresentou os menores valores de severidade e comprimento de lesão, sendo que o déficit hídrico influenciou no aumento da lesão. A „Dura‟ apresentou maior severidade e comprimento de lesão, não influenciados pelo nível de déficit hídrico. A „Manila‟ apresentou a maior severidade e o maior comprimento de lesão em 15% da Cp. Houve redução do Ψw e DC das plantas que morreram. As trocas gasosas foram comprometidas nas plantas inoculadas, principalmente nas plantas mantidas sob déficit hídrico severo. Os valores das variáveis de fluorescência da clorofila a apresentaram reduções severas em plantas da variedade „Manila‟ inoculadas e mantidas a 15% da Cp. Concluiu-se que a variedade „Ubá‟ permaneceu resistente, mesmo em condições de déficit hídrico; a „Dura‟ não foi resistente ao isolado CEBS15, mesmo em condições ótimas de irrigação; e a „Manila‟ foi suscetível em condições de déficit hídrico severo. |