Comparação dos métodos de manejo da irrigação do meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado na região central do estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Freitas Júnior, Raul Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Mestrado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3579
Resumo: Esta pesquisa foi conduzida na área experimental do Pólo de Fruticultura Irrigada São João, localizada no município de Porto Nacional, TO, no período de agosto a outubro de 2008. O objetivo foi avaliar a tecnologia do irrigâmetro aplicada no manejo da irrigação do meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado no Estado do Tocantins, comparativamente aos métodos do tanque Classe A e do balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET. A cultura do melão foi plantada em uma área de 0,5 ha, cujo solo é classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo. Amostras de solo foram retiradas na camada de 0 a 20 cm de profundidade para determinação de suas características físico-hídricas, para fins de ajuste do irrigâmetro. A cultura foi irrigada por um sistema de irrigação por gotejamento dotado de emissores espaçados de 0,30 m ao longo da linha lateral. O sistema de irrigação foi previamente avaliado para se obter a uniformidade de distribuição de água e a sua intensidade de aplicação. Essa avaliação foi utilizada no ajuste da régua temporal que equipa o irrigâmetro e no cálculo da lâmina total de irrigação a ser aplicada com base nos demais métodos de manejo utilizados nesta pesquisa. O plantio do melão foi realizado com semeadura em covas espaçadas de 0,30 m, fazendo-se o desbaste 13 dias após a emergência, deixando uma muda por cova, de modo a se obter uma população em torno de 8.760 plantas por hectare. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) o irrigâmetro e o tanque Classe A superestimaram a evapotranspiração da cultura do meloeiro comparativamente ao método do balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET; e b) no irrigâmetro deve-se estabelecer o nível de água no evaporatório no valor contido na metade inferior da faixa recomendada, para as diversas fases de desenvolvimento da cultura do meloeiro, a fim de compensar a redução da evapotranspiração da cultura, pela diminuição da área molhada ou sombreada.