Proposição de modelos de previsão de consumo de água para ambientes aeroportuários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carvalho, Isabella de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Geotecnia; Saneamento ambiental
Mestrado em Engenharia Civil
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3788
Resumo: Aeroportos consomem grandes volumes de água e possuem grande potencial para a implementação de medidas de uso racional. Conhecer a demanda futura é essencial para avaliar investimentos destinados à ampliação de capacidade e o potencial benefício advindo da adoção dessas medidas. Para esses ambientes, no entanto, são poucos os estudos sobre o perfil de consumo de água, fatores que o influenciam e modelos para sua previsão. Portanto, os objetivos deste estudo foram avaliar a influência das variáveis de movimentação aeroportuária sobre o consumo de água e utilizá-las na obtenção de modelos de regressão linear múltipla para estimar este consumo. A base de dados disponibilizada pela Infraero contém informações sobre a movimentação anual de passageiros, voos, carga e mala postal, além do consumo anual de água para os principais aeroportos do Brasil. Os modelos foram desenvolvidos considerando a distinção dos aeroportos em termos de porte e categoria, e os coeficientes de determinação (R2) e de Nash-Sutcliffe (NSE) foram utilizados para avaliação do desempenho. Os modelos desenvolvidos considerando o porte apresentaram R² iguais a 0,81, para aeroportos de grande porte, e 0,62, para aeroportos de médio e pequeno porte. Para aeroportos que operam apenas voos domésticos, foi obtido um modelo linear simples com r² igual a 0,89; para aeroportos que operam voos internacionais e domésticos, o modelo apresentou R² igual a 0,90. Os coeficientes NSE foram 0,93 e 0,88 para os modelos considerando o porte e a categoria, respectivamente. O modelo desenvolvido especificamente para o Aeroporto de Confins-MG apresentou melhor desempenho (NSE = 0,98) e o potencial para viabilizar a inclusão de outras variáveis capazes de refletir características específicas de cada aeroporto não consideradas pelas variáveis de movimentação.