Membrana amniótica xenógena, associada ou não ao n-butil 2- cianoacrilato, no tratamento de lesão corneal perfurada. Estudo experimental em coelhos
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Doutorado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1438 |
Resumo: | As pesquisas envolvendo o uso de adesivos cirúrgicos na terapia de lesões penetrantes na córnea são amplas e demonstram sua eficiência na manutenção da integridade ocular e a reação inflamatória causada pelo seu uso. Os vários estudos envolvendo a membrana amniótica denotam suas propriedades favoráveis à epitelização e à sua ação anti-inflamatória. Diante das observações, compararam-se técnicas cirúrgicas e os efeitos do n-butil 2-cianoacrilato e da membrana amniótica bovina, conservada em glicerina 99% em temperatura ambiente, visando propor técnica para reparação de lesões de córneas perfuradas. Para tanto, foram feitas ceratectomias penetrantes nas córneas de 60 coelhos distribuídos em quatro grupos de número igual. O grupo 1 foi tratado com aplicação de n-butil 2-cianoacrilato sobre a lesão; o grupo 2 com aplicação da membrana amniótica sob a córnea lesada e de n-butil 2-cianoacrilato sobre a lesão; o grupo 3 recebeu o mesmo tratamento instituído ao grupo 2, adicionando-se recobrimento com bandagem de membrana amniótica suturada ao limbo e, o grupo 4 foi tratado por ceratoplastia com membrana amniótica e recobrimento com bandagem constituída de membrana idêntica, suturada ao limbo. Foi feita avaliação oftálmica diariamente para verificar os parâmetros relacionados à condição corneal, câmara anterior e lente, além da epitelização da córnea e do tempo de permanência do adesivo. Histopatologia e histomorfometria foram feitas aos 2, 7, 15, 21 e 30 dias após a realização da cirurgia avaliando-se o grau de epitelização da córnea, a presença de leucócitos, edema, vasos, fibroblastos, além das espessuras do epitélio e do estroma. Foram observados fotofobia e blefarospasmo, secreção ocular, hiperemia conjuntival e quemose com atenuamento aos sete dias da cirurgia. Houve a formação de sinéquia anterior em dois animais do G1. Edema de córnea estava presente na área perilesional, em todos os grupos. Opacidade do cristalino foi visibilizada no G1, G2 e G3. A membrana no G2 e G3 atuou como barreira ao extravasamento do humor aquoso mantendoa superfície seca para a aplicação do adesivo, impediu o seu contato com as estruturas intraoculares e, associada ao adesivo, acelerou a reparação da lesão. A técnica cirúrgica utilizando a membrana amniótica associada ao n-butil 2-cianoacrilato foi de mais fácil execução e mais eficiente na reparação de lesões de córneas perfuradas do que as técnicas utilizando somente o adesivo ou somente a membrana amniótica suturada à córnea. Assim, a associação da membrana com o adesivo pode ser indicada neste tipo de lesão. |