Consumo, digestibilidade e eficiência microbiana, em bovinos alimentados com feno de capim-tifton 85 amonizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Giuliani, Alessandra Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11031
Resumo: O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar o efeito da amonização de fenos de capim-tifton 85, na dieta de bovinos, sobre o consumo; as digestibilidades aparentes totais e parciais de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO) e fibra em detergente neutro (FDN); a degradabilidade da FDN; a eficiência de síntese microbiana; o balanço de compostos nitrogenados; o pH ruminal; as concentrações de amônia; e as taxas de passagem da digesta ruminal. Foram utilizados quatro novilhos, fistulados no rúmen e abomaso, com peso variando de 286 a 463 kg, distribuídos em um quadrado latino 4 x 4. Cada período experimental teve duração de 21 dias, sendo 10 dias de adaptação, seis dias para coleta de amostras de fezes e digesta de abomaso, um dia para coleta de urina, dois dias para coleta de digesta de rúmen para determinação da taxa de passagem, um dia para coleta de líquido ruminal para determinação do pH e das concentrações de N-NH 3 e um dia para coleta de digesta ruminal para isolamento viiide bactérias. Os tratamentos (T) consistiram de: T1 – controle: feno com adição de 1% de uréia com base na matéria natural, a uréia foi diluída em um litro de água e aplicada no momento da oferta; T2 – feno amonizado com 5% de uréia; T3 – feno de amonizado com 6% de uréia; e T4 – feno amonizado com 3% de amônia anidra. A uréia e amônia nos T2, T3 e T4 foram aplicadas com base na matéria seca. Observaram-se maiores consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT) para os fenos amonizados, que, por sua vez, não diferiram entre si. Por outro lado, registraram- se menores digestibilidades aparentes totais de MS, MO, PB, CHO e FDN para o feno com 1% de uréia, no momento da alimentação. Para a digestibilidade aparente ruminal dos nutrientes, apenas a PB foi influenciada pelos tratamentos, registrando-se o menor valor para o feno não-amonizado. O balanço de nitrogênio foi maior nos fenos amonizados, que, por sua vez, não diferiram entre si. A produção de biomassa microbiana e as quantidades de carboidratos degradados no rúmen foram maiores para os animais alimentados com feno amonizado, porém, a eficiência de síntese microbiana, expressa em diferentes formas, não foi influenciada pelos tratamentos. O pH ruminal e a taxa de passagem da digesta também não foram influenciados pelos tratamentos, apresentando valor máximo de pH, de 6,78, 3,1 horas após alimentação, e valor médio da taxa de passagem de 3,0%/h. Para as concentrações de amônia ruminal, houve efeito dos tratamentos e da interação entre tratamento e tempo de coleta, em que as concentrações máximas de N-NH 3 estimadas foram de 8,44 (controle); 18,33 (5% uréia); 22,42 (6% uréia) e 13,57 mg/100 mL (3% amônia anidra), respectivamente, às 3,62; 4,53; 4,32; e 3,96 horas após a alimentação.