Valor nutritivo do feno de capim-Tifton 85 amonizado com uréia
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5754 |
Resumo: | O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar a influência da umidade, do período de amonização e de doses de uréia sobre a composição químico-bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) do feno de capim Tifton 85. O feno do capim foi amonizado com diferentes doses de uréia (2, 4, 6, 8 e 10%) com base na matéria seca, teores de umidade (20 e 40%) e período de tratamento (30, 60, e 90 dias). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado arranjando em um esquema fatorial 5x3x2, com 3 repetições. A uréia foi diluída em quantidade de água suficiente para elevar o teor de umidade até o nível desejado. O feno foi armazenado em sacos plásticos (2 kg/saco) vedados com fita adesiva. Ao termino de cada período experimental os sacos foram abertos e coletadas amostras para análises laboratoriais. Verificou-se aumento quadrático para os teores de nitrogênio total (NT) e nitrogênio amoniacal (N-NH3) com o aumento das doses de uréia para todos os tratamentos. Os níveis de NT foram maiores para os menores níveis de umidade, já os teores de N-NH3 foram maiores para os maiores níveis de umidade. Os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) e detergente insolúvel em detergente ácido (NIDA) não foram afetados, apresentando valores médios de 0,82 e 0,15%, respectivamente. Os valores de NIDN/NT apresentaram redução linear com o aumento da dose de uréia, e os maiores decréscimos foram observados para os tratamentos com menor umidade e com o período de amonização mais longo. Os teores de NIDA/NT foram reduzidos de forma quadrática com o aumento das doses de uréia aplicada, sendo os menores valores obtidos para os tratamentos com menor umidade. O aumento na dose de uréia promoveu uma redução linear nos teores de fibra em detergente neutro (FDN), sendo esta redução mais marcante nos tratamentos com 40% de umidade. Os teores de fibra em detergente ácido (FDA) foram reduzidos com o aumento das doses de uréia e não foram afetados pelo período de amonização nem pelo teor de umidade do material, alcançando valores mínimos de 44,1%. Os valores de celulose também foram reduzidos com o aumento das doses de uréia aplicada e essa redução foi mais acentuada nos tratamentos com 20% de umidade. Os teores de hemicelulose reduziram de forma linear com o aumento do período de amonização não sendo influenciados pela dose de uréia nem pela umidade do material. A DIVMS foi influenciada de forma quadrática decrescente pela dose de uréia, bem como, pela umidade do material e período de amonização, estimando-se valores máximos de 64,9% para o tratamento com 20% de umidade, e de 73,9% para o tratamento com 40% de umidade, ambos com 90 dias de amonização. A amonização com uréia alterou a composição químico-bromatológica do feno do capim Tifton, melhorando o seu valor nutritivo demonstrando ser uma boa alternativa para obtenção de forragem de qualidade durante o período seco do ano. |