Desenvolvimento de métodos de detecção precoce de infecções quiescentes de Colletotrichum spp. em mamão
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Doutorado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1026 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar métodos, idade de maturação, efeito da temperatura, distribuição e tamanho de amostras para detecção de infecções quiescentes de Colletotrichum spp. (Glomerella cingulata) em frutos de mamão. Inicialmente, avaliaram-se diferentes métodos de detecção de infecção quiescente em frutos imaturos: hipoclorito de sódio (1,5% de cloro ativo), paraquat (6 ml/L i.a.), etanol (70%) e ethrel (1,2 ml/L i.a.). Em relação ao método padrão, frutos no ponto de colheita, o Paraquat e Ethrel foram semelhantes ou superestimaram a probabilidade de detectar a mancha chocolate e a podridão peduncular. Para a antracnose, apenas Ethrel foi semelhante ao ponto de colheita. Analisou-se o efeito da idade de frutos imaturos, 3, 4, 5 e 6 semanas antes do ponto de colheita e frutos no ponto de colheita sobre a eficiência dos métodos de detecção baseados em Paraquat e Ethrel. Avaliaram-se a mancha chocolate e a podridão penducular. Não houve ocorrência de antracnose nas áreas avaliadas. Para mancha chocolate, frutos com 3 semanas não diferiram dos frutos no ponto de colheita. Detectou-se a podridão peduncular em frutos de todas as idades e não houve diferença em relação aos frutos no ponto de colheita. Após a seleção dos melhores métodos e idade, avaliou-se a influência da temperatura na detecção das infecções pelo método do Ethrel. Frutos imaturos e no ponto de colheita foram mantidos a 22, 25, 28, 31 e 34oC, por 8 dias. As temperaturas influenciaram a eficiência do método. Em virtude dos resultados, recomenda-se o uso de Ethrel, mantendo-se os frutos de 25 a 31oC, por 8 dias. Estudou-se a distribuição espacial das doenças nas épocas chuvosa e seca, com base em índices de dispersão. Posteriormente, ajustaram-se as distribuições Poisson, Binomial negativa e Beta-binomial pelo método da máxima verossimilhança. Calculou-se o tamanho da amostra com base na probabilidade de detecção. A mancha chocolate e a antracnose tiveram arranjo agregado. A agregação foi maior para a antracnose. Em geral, a incidência da mancha chocolate foi maior do que da antracnose. Os tamanhos de amostras calculados para operações na época seca foram maiores do que os da época chuvosa. O método baseado em Ethrel foi o mais adequado para detectar infecções quiescentes de Colletotrichum spp. Infecções quiescentes podem ser detectadas em frutos com 3 semanas antes da colheita e a faixa de temperatura mais favorável à detecção foi de 25 a 31oC. No entanto, não é recomendável utilizar um único tamanho de amostra para detecção de infecções quiescentes, pois houve variação conforme a época do ano e a doença. |