Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pires, Fábio Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10264
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Resumo: |
O tebuthiuron é um herbicida muito utilizado na cultura da cana-de- açúcar. Por apresentar longo efeito residual no solo, com freqüência tem-se observado carryover em culturas suscedâneas, além do risco de contaminação de lençóis de água subterrâneos. Por isso, trabalhos visando a identificação de plantas que promovam despoluição de solos contaminados com esse herbicida, são uma alternativa interessante, em razão da preocupação ambiental e agrícola que o tebuthiuron gera. Com esse objetivo foram desenvolvidos três experi- mentos em casa de vegetação. No primeiro avaliou-se a tolerância de 20 espécies vegetais ao tebuthiuron. Dentre elas, as sete que apresentaram maior tolerância ao tebuthiuron foram testadas, no segundo experimento, quanto à capacidade de reduzir a concentração desse herbicida no solo, pela técnica de bioensaio no próprio vaso. O terceiro experimento teve como objetivo inferir a contribuição rizosférica na fitorremediação de tebuthiuron promovida pelas espécies mais promissoras. Para isso, avaliou-se a evolução de CO2 de solo rizosférico de Canavalia ensiformis, Estizolobium deeringianum, Pennisetum typhoides, Estizolobium aterrimum e da testemunha (solo sem planta). As espécies que apresentaram maior tolerância ao tebuthiuron (até a 1,0 kg ha-1 – dose média recomendada) foram E. aterrimum, E. deeringianum, C. ensiformis, Lupinus albus e P. typhoides, enquanto Cajanus cajan e Dolichos lablab exibiram tolerância intermediária. Dentre essas espécies, as que melhor fitorremediaram esse herbicida no solo foram Canavalia ensiformis e L. albus. O cultivo dessas espécies em solos tratados com até 1,0 kg ha-1 de tebuthiuron possibilitou desen- volvimento e crescimento das espécies indicadoras Avena strigosa e Glycine max semeadas 60 dias após a aplicação do herbicida. A contribuição rizosférica na fitorremediação de tebuthiuron - com exceção de C. ensiformis, que apresentou maior taxa de evolução de CO2 - não foi relevante. |