Fatores socioeconômicos associados a padrões não saudáveis de alimentação: uma análise sob a ótica da economia comportamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: David, Rayza Caroline Gama
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Economia Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31742
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.679
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a probabilidade de escolha de consumo para refrigerantes e sanduíches levando-se em consideração aspectos comportamentais e socioeconômicos dos indivíduos e, a partir disso, explorar os determinantes da tomada de decisão. Os dados utilizados foram extraídos da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018 e o método Probit Bivariado foi utilizado para estimar as probabilidades conjuntas e os efeitos marginais para o consumo de refrigerantes e sanduíches, categorias selecionadas para representar os ultraprocessados, alimentos considerados como marcadores não saudáveis de alimentação. Os principais resultados encontrados apontam alguns comportamentos de risco, visto que indivíduos que tenham consumido drogas lícitas, também têm maior probabilidade de consumo conjunto de tais alimentos analisados. Além disso, jovens adultos se mostraram mais propensos a consumir refrigerante e sanduíche, tanto de forma isolada, como conjuntamente. Outro fator preocupante é que níveis altos de renda e escolaridade são mais favoráveis a este padrão de consumo. No entanto, indivíduos com necessidades relacionadas à diabetes mostraram menor propensão de consumo conjunto de tais categorias, enquanto para hipertensão, não houve diferenças estatísticas comparando-se com aqueles que não precisaram adquirir medicamentos para tal doença. De forma geral, identificar como tais fatores influenciam os hábitos alimentares pode auxiliar a delinear estratégias que se dediquem a esclarecer e sensibilizar a população quanto aos riscos de uma alimentação não saudável e suas repercussões no médio e longo prazo, utilizando meios para implementar programas de educação nutricional nas escolas e na comunidade em geral, distribuir amplamente materiais que auxiliem a interpretação de rótulos por parte do público comum e fomentar a adesão à alimentação saudável e aos exercícios físicos em empresas e demais locais de trabalho como alternativas para melhorar o bem-estar e as condições de saúde da população. Palavras-chave: Hábitos de consumo. Alimentos ultraprocessados. Probit bivariado.