Viabilidade agroeconômica da consorciação do taro com outras hortaliças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brito, Adriana Uchôa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11676
Resumo: A olericultura caracteriza-se por ser uma atividade agrícola que apresenta intenso manejo do solo, além do uso intensivo de adubos minerais e/ou orgânicos e de defensivos agrícolas, especialmente quando em monocultivo. Por sua vez, o cultivo consorciado é como uma alternativa interessante na produção de hortaliças, principalmente para produtores da agricultura familiar, os quais dispõem de pequena área física para seus cultivos. Além de proporcionar o uso mais harmônico da área agrícola, com o plantio de diferentes culturas e conseqüente redução de impacto ao ambiente, proporciona a diversificação de produtos e, conseqüentemente, de suas fontes de renda. Nesse contexto, foram realizados dois experimentos com o objetivo de avaliar a viabilidade agronômica e econômica do cultivo do taro em consórcio com outras hortaliças. Ambos os experimentos foram conduzidos a campo, na Horta do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco e quatro repetições, respectivamente. O experimento I constou de 13 tratamentos resultantes de uma monocultura do taro; três épocas de consorciação do taro com milho verde, com as três épocas respectivas de monocultivo do milho verde; três épocas de consorciação do taro com milho verde seguido do feijão-vagem, com as três épocas respectivas dos monocultivos do milho verde seguido de monocultivos do feijão-vagem. Avaliaram-se as características produtivas das culturas e os indicadores agroeconômicos para medir a eficiência dos sistemas consorciados. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas por meio dos testes de Tukey, F e Dunnet adequados ao interesse do trabalho. Apesar do tratamento de taro em monocultivo ter apresentado maior produtividade que em consórcio, os tratamentos em sistemas consorciados proporcionaram maior eficiência econômica, com destaque para o consórcio taro e feijão-vagem associado aos 164 DAP (dias após o plantio do taro). O experimento II foi constituído de 13 tratamentos resultantes dos cultivos consorciados do taro com brócolis, couve-chinesa, berinjela, jiló, pimentão e maxixe, e de suas respectivas monoculturas. As colheitas das hortaliças foram semanais, iniciadas cerca de 60 dias após o transplante das mudas, e realizadas por, aproximadamente, 120 dias, com exceção da couve-chinesa cuja colheita foi realizada em uma única vez. Avaliaram-se as características produtivas das culturas e os indicadores agroeconômicos para medir a eficiência dos sistemas consorciados. Os dados foram à análise de variância e às médias comparadas por meio de testes de Tukey, Dunnet, F e o critério de agrupamento Scott- Knott, conforme o interesse do trabalho. Todos os consórcios foram eficientes, pois apresentam índice de uso eficiente da terra (UET) acima da unidade e elevada renda líquida e vantagem monetária, sendo o consórcio taro-jiló o menos vantajoso economicamente.