Níveis de lisina e proteína bruta para suínos de diferentes sexos de 30 a 105 kg de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Teixeira, Michella da Paschoa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11188
Resumo: Foram conduzidos dois experimentos em que se utilizou um total de 108 suínos para avaliar dietas com diferentes níveis de lisina e proteína bruta para suínos fêmeas e machos castrados, na fase de crescimento (30 a 60 kg) e terminação (60 a 105 kg). No experimento I, foram utilizados 108 leitões, sendo 54 fêmeas e 54 machos castrados, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com três tratamentos (0,85 e 15,5; 0,95 e 16,5 e 1,05 e 17,5% de lisina total e proteína bruta, respectivamente), seis repetições e três animais por unidade experimental. Não houve interação entre tratamento e sexo para nenhum dos parâmetros avaliados. Não se observou efeito dos tratamentos e do sexo sobre o ganho de peso e o consumo de ração, constatando-se efeito dos tratamentos sobre a conversão alimentar, taxa de deposição de proteína e taxa de deposição de gordura em que os animais que receberam dieta contendo 1,05 e 17,5% de lisina total e proteína bruta apresentaram os melhores resultados. Houve efeito do sexo para conversão alimentar, taxa de deposição de proteína e sobre a taxa de deposição de gordura, em que fêmeas apresentaram melhores resultados para tais variáveis quando comparados aos machos castrados. No experimento II, 72 leitões, sendo 36 fêmeas e 36 machos castrados, foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso com três tratamentos (0,76 e 14,5; 0,84 e 15,5 e 0,92 e 16,5% de lisina total e proteína bruta, respectivamente), seis repetições e dois animais por unidade experimental. Não houve interação entre tratamento e sexo para nenhum dos parâmetros avaliados. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o consumo de ração, comprimento de carcaça e da espessura de toucinho entre a última e a penúltima vértebra lombar (ETUL). Constatou-se efeito dos tratamentos em função dos níveis de lisina e proteína bruta sobre o ganho de peso, consumo de lisina, taxa de crescimento em músculo, rendimento de carcaça, rendimento de carne magra e rendimento de pernil, que aumentaram, entretanto, para conversão alimentar, conversão alimentar em músculo, espessura de toucinho medida a 6,5 cm da linha dorso-lombar (P 2 ) e rendimento de gordura, que reduziram. Efeito do sexo foi verificado para ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, consumo de lisina, conversão alimentar em músculo, ETUL, P 2 e rendimento de gordura em que fêmeas apresentaram valores inferiores para tais variáveis quando comparadas aos machos castrados, entretanto, para a taxa de crescimento em músculo, área de olho de lombo, rendimento de carcaça e rendimento de carne magra, os resultados das fêmeas foram superiores aos machos castrados. Com base nos dados de desempenho e qualidade de carcaça pode-se concluir dentro do conceito de proteína ideal que para a fase de crescimento a dieta contendo 1,05% de lisina total e 17,5% de proteína bruta, para fêmeas e machos castrados, apresentou melhor conversão alimentar, maior taxa de deposição de proteína e menor deposição de gordura na carcaça de suínos dos 30 aos 60 kg. Enquanto, para a fase de terminação a dieta contendo 0,92% de lisina total e 16,5% de proteína bruta, para fêmeas e machos castrados, apresentou melhor conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimento de carne magra, rendimento de gordura, rendimento de pernil e espessura de toucinho (P 2 ) na carcaça de suínos dos 60 aos 105 kg.