Narrativas de vida: subjetividades LGBTQIA+ de estudantes de Ciências Sociais
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29786 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.476 |
Resumo: | A presente dissertação analisa narrativas de vida de estudantes LGTQIA+ do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Alinha-se a uma perspectiva pós-crítica da educação, por preconizar os processos subjetivos ao produzir tais narrativas como uma possibilidade de autorreflexão. As análises foram construídas a partir da perspectiva da problematização com o intuito de compreender e problematizar os modos como os sujeitos se produzem subjetivamente dentro de relações e exercícios de poder, discute-se sobre as “gangorras” existentes entre os processos de assujeitamento e singularização nos âmbitos de gênero e sexualidade. Das narrativas, além da dimensão universitária, surgiram apontamentos sobre relações familiares, escolares e religiosas. Os núcleos familiares, ao mesmo tempo que se configuraram como experiências violentas simbolicamente, também resultaram em estratégias de luta e resistências. Em algumas narrativas, o discurso religioso também impactou a esfera familiar ao propor condutas normativas. A escola como um espaço também atravessado por normas e relações de poder, em alguns casos se apresentou como um espaço discriminatório e opressivo. Em outros casos, também foi positivo para as produções subjetivas singularizantes, já que os círculos sociais e os vínculos afetivos se tornaram importantes para o sentimento de reconhecimento e pertencimento de estudantes LGBTQIA+. Já no âmbito universitário, observa-se que tanto a universidade como o curso de ciências sociais, em algumas narrativas apareceu como um espaço produtor de subjetividades singularizantes, já que de forma significativa apresenta um ambiente que proporciona círculos sociais e esferas de acolhimento, apoio e pertencimento para estudantes LGBTQIA+. Já na dimensão curricular, observa-se que as produções singularizantes independem de disciplinas e currículo, já que estes se apresentam defasados e sem atender as demandas relacionadas às produções de subjetividades LGBTQIA+. Palavras-chave: Subjetividades. LGBTQIA. Ciências sociais. Universidade. Narrativas de vida. |