Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcelo Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10701
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi estudar a formação de ectomicorrizas por isolados monocarióticos e dicarióticos de Pisolithus sp.em Eucalyptus grandis, sob condições de casa-de-vegetação, e investigar as relações entre o estabelecimento da associação e o crescimento e a absorção de P, Ca, Mg, K, Cu e Zn pelas plantas. Caracterizou-se, também, a produção de massa seca micelial e a absorção de nutrientes pelos isolados fúngicos cultivados por 30 dias, a 25°C, em 50 mL de solução Melin-Norkrans modificada. Os isolados fúngicos apresentaram grande variação na produção de massa seca micelial e na capacidade de absorção de macro- e micronutrientes. Em geral, os isolados monocarióticos apresentaram maiores índices de eficiência de utilização de nutrientes do que os dicários. Todos os isolados monocarióticos e dicarióticos de Pisolithus sp. testados foram capazes de formar ectomicorrizas típicas quando associados com E. grandis. As ectomicorrizas formadas pelos isolados monocarióticos apresentaram manto ao redor das raízes laterais e rede de Hartig limitada aos espaços intercelulares da epiderme radicular, evidenciando a compatibilidade entre os monocários e a planta hospedeira. A espessura do manto fúngico variou de 24 a 30 μm para ambos os tipos de isolados. A presença dos isolados fúngicos monocarióticos associados às raízes laterais de E. grandis resultou em aumento do diâmetro radial das células da epiderme radicular, característico das ectomicorrizas, indicando que os monocários são capazes de produzir os mesmos reguladores de crescimento que os dicários. O comprimento radial das células da epiderme radicular nas ectomicorrizas variou de 26 a 38 μm e a largura de 11 a 17 μm. As médias de percentagem de colonização radicular para os isolados monocarióticos e dicarióticos foram semelhantes (p<0,05), exceto para o isolado M11. A inoculação de E. grandis com os monocários e dicários de Pisolithus sp. resultou em aumentos na massa seca, altura e absorção de nutrientes das plantas. A absorção de Ca, Mg e K foram estimuladas de forma expressiva pela presença das ectomicorrizas, com aumentos de até 760 vezes, sugerindo que a associação tem papel essencial no suprimento desses macronutrientes, especialmente o Ca, para o eucalipto, no campo. Os isolados dicarióticos foram, em geral, mais eficientes em promover a nutrição das plantas de E. grandis do que os monocários. Alguns isolados monocarióticos destacaram-se entre os demais, sendo tão eficientes quanto os dicários. Observaram-se correlações negativas entre os índices de eficiência de utilização de nutrientes pelo micélio fúngico e os conteúdos de nutrientes na parte aérea de E. grandis, concluindo-se que os isolados a serem selecionados para um programa de micorrização controlada deverão ser aqueles capazes de acumular elevado conteúdo de nutrientes no micélio, mas com baixa imobilização desses elementos na biomassa fúngica. A caracterização dos monocários de Pisolithus sp. permitirá a seleção e o cruzamento dos isolados com características desejáveis visando ao melhoramento genético fúngico e à maior eficiência da associação simbiótica. Este trabalho constitui o primeiro relato da formação de ectomicorrizas por isolados monocarióticos de Pisolithus sp. em Eucalyptus grandis e das interações nutricionais dos monocários com a planta hospedeira. |