Estudos sobre o bloqueio do xilema na pós-colheita das inflorescências de ave-do-paraíso (Strelitzia reginae Aiton)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores Mestrado em Fisiologia Vegetal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4286 |
Resumo: | A Strelitzia reginae Aiton é popularmente conhecida como ave-do-paraíso e devido ao seu amplo uso como flor de corte ainda são poucos os estudos realizados na avaliação dos problemas ocorridos em sua pós-colheita. Com o objetivo de avaliar a oclusão vascular ocorrida no local cortado dos escapos florais, soluções pós-colheita contendo inibidores da atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase e do crescimento da população bacteriana foram aplicadas em três etapas. Aplicou-se 2-mercaptoetanol 10 mM, AgNO3 1 mM, catecol 5 mM, p-nitrofenol 5 mM, metabissulfito de sódio 10 mM e água destilada sem correção do pH, ou com pH ajustado para 6,0. Aplicou-se também AgNO3 às concentrações 0,5; 1; 1,5 e 2 mM, metabissulfito de sódio e ácido ascórbico, ambos às concentrações 2,5; 5; 7,5 e 10 mM, e água destilada. Os escapos florais de cada tratamento foram avaliados a cada 48 horas, período no qual eram submetidos a cortes de 2 cm em suas bases, até o fim da longevidade das flores. Nesse material coletado avaliou-se a atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase. As outras observações foram: peso da matéria fresca, teor relativo de água, número de flores abertas, longevidade das flores e número de unidades formadoras de colônias por mL (UFC/mL). A atividade da polifenoloxidase e da peroxidase foi determinada do segundo ao oitavo dia após a colheita e, dos tratamentos aplicados, o metabissulfito de sódio 10 mM apresentou a maior redução da atividade das enzimas após o segundo dia da aplicação. As soluções contendo AgNO3 não foram capazes de inibir o crescimento da população bacteriana nos escapos florais. Em conjunto, a atividade das enzimas oxidativas e o alto número de colônias de bactérias influenciaram negativamente no peso da matéria fresca, no teor relativo de água, no número de flores abertas e na sua longevidade, pois promoveram a senescência precoce das flores devido ao estresse hídrico ocorrido pela baixa condutância hidráulica dos elementos de vaso do xilema. |