Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Silva, Franceli da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10153
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Resumo: |
Visando maximizar a produção de óleo essencial e a conservação pós-colheita de Ocimum basilicum L., por meio do conhecimento dos fatores ambientais que influenciam a produção e conservação pós-colheita das espécies medicinais, estudou-se o teor, a composição química do óleo essencial e conservação pós-colheita de Ocimum basilicum L., colhido em duas épocas do ano e em dois horários. Os estudos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG, no período de abril/99 a janeiro/00. A espécie foi propagada vegetativamente, a partir de uma planta matriz, com posterior transplante no Horto Medicinal. As colheitas foram realizadas nos meses de agosto/99 e janeiro/00, às 8:00 e 16:00h. O teor de óleo essencial foi expresso com base na matéria seca e extraído pelo método de arraste a vapor. Na determinação da composição química do óleo, utilizou-se cromatografia gasosa acoplada a espectometria de massas (CG/EM). Verificou-se que o teor de óleo essencial foi influenciado conjuntamente pela época e horário de colheita, sendo o mês de janeiro/00, no período da manhã, superior ao mês de agosto/99. No entanto, não se observou mudança considerável no perfil cromatográfico nas duas épocas e horários de colheita, sendo os constituintes majoritários o eugenol e o linalol. Nas avaliações de conservação pós-colheita, avaliou-se o teor de clorofila, os aspectos visuais, contaminação microbiológica e determinou-se o teor e a composição do óleo. As amostras foram embaladas em caixas de PVC e armazenadas em câmara fria, sendo avaliadas de três em três dias até nove dias. Verificou-se que o teor de óleo essencial na pós-colheita foi influenciado pela época de colheita e pelos dias de armazenamento do produto, não havendo efeito dos horários de colheita. Independente do mês de colheita, as plantas apresentaram redução no teor de clorofila com o passar dos dias de armazenamento, o mesmo ocorrendo para o teor de óleo essencial. No entanto, na análise visual as plantas obtiveram notas que indicaram bom padrão para a comercialização do produto. A avaliação microbiológica sugere que os cuidados de higiene do produto são fundamentais na obtenção de produtos de qualidade, ficando dentro dos padrões em coliformes totais, fecais e Staphylococcus aureus. A contaminação por fungos, bolores e leveduras foi reduzida com o passar dos dias de armazenamento. Os resultados demonstram que o teor de óleo essencial reflete uma resposta fisiológica à variação ambiental, e que as características do produto podem ser preservadas. Entretanto, sua utilização terapêutica pode ficar comprometida, devido a redução no teor de óleo essencial com os dias de armazenamento. |