Modelos de regressão aleatória para avaliação genética da curva de crescimento de ovinos da raça Santa Inês
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me Doutorado em Genética e Melhoramento UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1418 |
Resumo: | Utilizaram-se 17.767 registros de pesos de 4.210 cordeiros da raça Santa Inês, pertencentes à Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA-PB) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA Caprinos e EMBRAPA Tabuleiros Costeiros), com os objetivos de avaliar diferentes modelos de regressão aleatória para estimar componentes de (co)variância e predizer valores genéticos para a curva de crescimento, visando avaliar a importância da inclusão do efeito materno no modelo de análise (genético e ambiente permanente), determinar a modelagem mais adequada para a trajetória média de crescimento, ajustar diferentes estruturas para modelar a variância residual e comparar funções de diferentes ordens para ajustar as mudanças nas variâncias dos diferentes efeitos aleatórios considerados na análise. As regressões fixas e aleatórias foram ajustadas por meio de polinômios de Legendre de diferentes ordens, em análises unicaracterísticas, com auxílio do programa DXMRR. Observou-se melhoria no ajuste do modelo aos dados com a inclusão do efeito materno (genético ou ambiente permanente), evidenciando sua importância. A herdabilidade direta foi inflacionada pelo efeito materno, quando este não foi considerado no modelo de análise. O efeito de ambiente permanente materno contribuiu para a variância materna e inflacionou a herdabilidade materna, quando não incluído no modelo. Uma função polinomial cúbica para ajustar a curva média de crescimento estimou valores mais próximos das médias observadas, quando comparado a ordens inferiores e superiores, principalmente ao final da curva. As herdabilidades diretas estimadas considerando ajuste linear foram superiores às estimadas com a função cúbica. As mudanças no ordenamento dos animais, com base nos valores genéticos preditos empregando ajuste de linear a cúbico, foram pequenas; porém, a diferença na magnitude dos valores genéticos preditos foi maior. O modelo considerando homogeneidade de variâncias residuais mostrou-se inadequado. O ajuste de funções de variâncias com qualquer ordem foi melhor que o obtido por meio de classes, sendo que o polinômio ordinário de ordem seis proporcionou melhor ajuste dentre as estruturas testadas. A modelagem do resíduo interferiu nas estimativas das variâncias de animal (genética e ambiente permanente) e na classificação dos reprodutores com base nos valores genéticos preditos. Uma função contínua com as ordens três, três, cinco e três, respectivamente, para os efeitos genéticos aditivos direto e materno e o ambiente permanente de animal e da mãe, foi suficiente para descrever as mudanças nas variâncias relacionadas à curva de crescimento dos ovinos Santa Inês. As herdabilidades diretas estimadas do nascimento aos 56 dias de idade foram inferiores à materna, refletindo a maior contribuição da mãe sobre o fenótipo da cria nesta fase do crescimento. A partir desta idade, a herdabilidade direta passou a ser superior até o final do período de crescimento estudado. Um modelo de regressão aleatória empregando uma função cúbica para a curva fixa, uma função de variância de ordem seis para o resíduo e funções com as ordens três, três, cinco e três, respectivamente, para os efeitos genéticos direto e materno e ambiente permanente do animal e da mãe, permitiram descrever eficientemente as variâncias e covariâncias relacionadas à curva de crescimento dos ovinos Santa Inês estudados. |