Avaliação do crescimento de codornas de corte utilizando modelos de regressão aleatória

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Bonafé, Cristina Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me
Mestrado em Genética e Melhoramento
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4682
Resumo: Os dados utilizados neste estudo são provenientes de 26835 e 27447 observações, de 3909 e 4040 codornas de corte das linhagens UFV-1 e UFV-2, respectivamente, pertencentes ao Programa de Melhoramento Genético de Aves da Universidade Federal de Viçosa. A característica peso corporal foi avaliada nas duas linhagens, aos 1, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de idade, por meio de modelos de regressão aleatória. A modelagem da variância residual foi avaliada primeiramente por meio de classes de idades, agrupadas como se seguem: CL1: homogênea; CL2: 1 e 7-42 dias; CL3: 1, 7 e 14-42 dias; CL4: 1, 7, 14 e 21-42 dias; CL5: 1, 7, 14, 21 e 28-42 dias; CL6: 1, 7, 14, 21, 28 e 35-42 dias; CL7: 1, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de idade e, posteriormente, as ordens de ajuste das funções polinomiais de Legendre, aplicadas aos modelos de regressão aleatória, foram gradualmente aumentadas (ordens variando de 3 a 6), visando determinar a ordem mínima de cada efeito aleatório, necessária para descrever as estruturas de (co)variâncias em função do tempo. Comparando as modelagens do resíduo por meio de classes, observaram-se aumentos no Loge L, significativos (P<0,01) pelo teste da razão de verossimilhança (LRT), com o aumento do número de classes heterogêneas (CL7). De acordo com todos os critérios utilizados para avaliar a qualidade de ajuste, o modelo considerando homogeneidade (CL1) de variâncias residuais mostrou-se inadequado, assim como o modelo de análise unicaracterística (UNI). As estimavas de variâncias, herdabilidades e correlações foram influenciadas pela modelagem da variância residual e pelo ajuste da função polinomial. A utilização de uma função polinomial de Legendre com as ordens 6 para efeito genético aditivo direto e 5 para efeito permanente de animal, para a linhagem UFV-1 e 6 para ambos efeitos aleatórios para a linhagem UFV-2, devem ser utilizados na avaliação genética da curva de crescimento dessas codornas. Portanto, a utilização de heterogeneidade de variância residual e a ordem de ajuste adequada a cada efeito aleatório para modelar as variâncias associadas à curva de crescimento de codornas de corte se fazem necessárias.