Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Iara Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24811
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Resumo: |
O presente trabalho aborda a avaliação do potencial do estabilizante enzimático EMC Squared na pavimentação de estradas florestais em dois solos residuais da Zona da Mata de Minas Gerais. No estudo, foram coletadas amostras dos solos e realizou-se um programa de ensaios de laboratório que compreendem: (i) caracterização geotécnica: ensaios de análise granulométrica, massa específica dos sólidos, Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade; (ii) ensaios de compactação dos solos naturais e das misturas solo-EMC Squared nas concentrações de 1, 2 e 3% em relação à massa de solo seco, nas energias Proctor normal e intermediária; (iii) resistência à compressão simples dos solos naturais e das misturas solo-EMC Squared nas concentrações de 1, 2 e 3%, nos tempos de cura ao ar livre de 3, 7 e 12 dias, nas energias dos ensaios de compactação Proctor normal e intermediário. Os resultados mostram que, segundo as caracterizações e classificações realizadas, o solo 1 é predominantemente argiloso e o solo 2 é predominantemente arenoso. A adição da solução enzimática em todas as concentrações utilizadas neste estudo não alterou de forma significativa os resultados obtidos pelos ensaios de compactação nos dois solos nas energias de compactação utilizadas. De maneira geral, a adição da solução enzimática reduziu em pequenos níveis a umidade ótima dos solos. Nem todas as combinações de concentração de solução enzimática e tempos de cura resultaram em aumento da resistência à compressão simples em relação ao solo. Para o solo 1, argiloso, a cura de 3 dias apresentou maior ganho percentual de resistência tanto na energia normal quanto na intermediária. Para o solo 2, arenoso, em ambas as energias de compactação, a cura de 12 dias apresentou o maior ganho percentual de resistência. Este estudo reforça as teorias de que a ação de enzimas estabilizantes depende do tempo em que o agente estabilizante atinge os sítios de ligação dos solos. A estabilização química de solo para utilização em estradas florestais pode ser combinada a outros métodos de estabilização, garantindo de forma complementar maiores valores de resistência mecânica. |