Alternativas para estabilização granulométrica e química de solo de estradas florestais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Arrivabeni, Breno Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11559
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar a resistência mecânica de solos para base granular com e sem o uso de aditivos químicos, inferindo na viabilidade de aplicação de tais estabilizantes em solos de estradas florestais. As amostras coletadas foram submetidas à padronização granulométrica apresentada pelo DNIT (2006), atendendo especificamente as faixas A, C e F. As amostras foram trabalhadas em sua constituição original e em sua adequação às faixas supracitadas, sendo que a estas foram adicionados cimento, cal e emulsão, separadamente, como estabilizantes químicos. Empregou-se cimento Portland CP II E-32 no teor de 4%, cal hidratada nos teores de 4% e 8% e a combinação de emulsão RR-1C com teores de 4% de cimento. Inicialmente caracterizou-se o cascalho e posteriormente procedeu-se à compactação, ao ensaio de Índice de Suporte Califórnia e ao ensaio de Resistência à Compressão Simples em conformidade com as normas específicas para cada aditivo. Para o solo com estabilizantes, os resultados de RCS se apresentaram superiores aos dos solos sem tratamento químico, ainda que abaixo do sugerido pela norma dos ensaios. Os resultados CBR evidenciaram que o uso de cal, cimento ou emulsão ao solo apresentou valores de suporte muito superiores aos dos solos sem tratamento com estabilizantes, o que comprova a eficácia do uso de aditivos no aumento das propriedades mecânicas do solo. O cimento apresentou o melhor resultado dentre os aditivos, atingindo capacidade de suporte 3 vezes superior ao CBR padrão, no qual comumente se emprega a brita graduada. Portanto, a estabilização combinada granulométrica e quimicamente apresenta-se como uma solução viável frente à falta de selamento asfáltico das estradas rurais e florestais, inferindo em bons resultados quanto à estabilização e ao desgaste causado pelo tráfego.