Lisina digestível para suínos machos castrados de alta deposição de carne submetidos a estresse por calor dos 30 aos 60 kg
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5620 |
Resumo: | Este estudo foi conduzido para avaliar níveis de lisina digestível para suínos machos castrados em fase de crescimento, dos 30 aos 60 kg, mantidos sob estresse por calor. Foram utilizados 140 animais, sendo 70 animais para o experimento com temperatura de 30ºC e 70 para o experimento com temperatura de 34ºC. Em ambos os experimentos, os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco níveis de lisina digestível (0,83; 0,93; 1,03; 1,13 e 1,23%), sete repetições e dois animais por unidade experimental. As rações experimentais e a água foram fornecidas à vontade e o período experimental foi de 32 dias no ambiente de 30ºC e de 37 dias no ambiente de 34ºC. As temperaturas registradas no interior dos galpões durante ambos os experimentos, caracterizaram ambiente de estresse por calor para os animais em estudo. Houve efeito quadrático dos níveis de lisina digestível sobre o ganho de peso diário (GPD) dos animais mantidos à temperatura ambiente de 30ºC, que aumentou até o nível estimado de 1,04%, enquanto que o GPD dos animais que foram mantidos à temperatura ambiente de 34ºC não foi influenciado pelos níveis de lisina. Foi constatado que GPD dos animais mantidos no ambiente de 34ºC foram em média 13,4% menores que os obtidos pelos animais mantidos no ambiente a 30ºC. O consumo diário de ração (CDR), independentemente da temperatura em que os animais foram mantidos, não foi influenciado pelos níveis de lisina digestível das rações; os valores obtidos com os animais mantidos a 34oC foram em média 8,7% menores que os observados nos mantidos a 30oC. O consumo diário de lisina (CDL) dos animais mantidos a 30 e 34oC aumentou linearmente de acordo com os níveis de lisina da ração. O consumo diário de lisina dos animais mantidos no ambiente de 34oC foi em média 9,5% menor que o daqueles em ambiente de 30oC. No ambiente de 30oC, a conversão alimentar (CA) variou de forma quadrática, melhorando até o nível estimado de 1,07% de lisina, enquanto, no ambiente de 34oC, não foi influenciada pelos níveis de lisina. Em ambas as temperaturas ambientais, os níveis de lisina influenciaram a eficiência de utilização de lisina (EULG) para ganho de peso, que reduziu de forma linear, com piora de 4,4% no ambiente com temperatura mais elevada (34oC). O nível de lisina digestível da ração influenciou a deposição de proteína (DP) na carcaça dos animais mantidos no ambiente com temperatura de 30oC, que aumentou de forma quadrática até o nível estimado de 1,05%. Entretanto, no ambiente com temperatura de 34oC, a deposição de proteína não variou entre os níveis de lisina da ração. No ambiente com temperatura de 30ºC, a deposição de gordura (DG) na carcaça dos animais reduziu de forma quadrática de acordo com os níveis de lisina digestível até o nível estimado de 1,08%, enquanto, no ambiente a 34oC, aumentou, também de forma quadrática, até o nível de 1,08% de lisina, com média 25,6% menor que a dos animais mantidos a 30oC. Os níveis plasmáticos dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) dos animais foram, respectivamente, 35 e 30% menores nos animais mantidos a 34oC. Os animais mantidos a 34oC apresentaram em média aumento de 42% na freqüência respiratória, além de maior temperatura retal, em comparação aos mantidos no ambiente a 30oC. Em ambiente de 30oC, o nível de 1,04% de lisina digestível na ração, que corresponde a um consumo diário de 21 g, proporciona o melhor ganho de peso diário e maior deposição de proteína na carcaça de suínos em crescimento mantidos em ambiente a 30oC e, em ambiente de 34ºC, o nível de 0,83% de lisina digestível na ração, que corresponde a um consumo diário de 15 g, atende ao ganho de peso diário e a deposição de proteína na carcaça de suínos em crescimento. |