Níveis e planos nutricionais de lisina digestível para suínos machos do crescimento à terminação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Alebrante, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1819
Resumo: Foi realizado um experimento com o objetivo de determinar a exigência de lisina digestível de suínos machos não castrados em crescimento (54 a 100 dias ou 20 a 60 kg) e de avaliar planos nutricionais de lisina digestível para suínos machos imunocastrados do crescimento à terminação (54 a 155 dias ou 20 a 120 kg). Oitenta suínos machos não castrados, com peso inicial de 19,5 ± 2,6 kg e 54 dias de vida foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso composto de cinco tratamentos, oito repetições e dois animais por unidade experimental (baia). As dietas experimentais e a água foram fornecidas à vontade aos animais durante todo o experimento que teve duração de 101 dias (54 a 155 dias). No 100° e 128° dia de vida dos suínos (dias 46 e 74 do experimento, respectivamente), todos os animais foram injetados com 2,0 mL de uma vacina comercial para a castração imunológica de suínos machos não castrados. Aos 100, 128 e 155 dias de vida dos suínos (dias 46, 74 e 101 do experimento, respectivamente), os animais foram pesados e a quantidade de ração fornecida em cada baia (descontadas as sobras e os desperdícios) foi calculada para a determinação do consumo de ração e de lisina digestível, do ganho de peso e da conversão alimentar dos animais em cada período experimental (54 a 100; 54 a 128 e 54 a 155 dias). Aos 100 e 155 dias de vida dos suínos (dias 46 e 101 do experimento, respectivamente), a área e a profundidade de lombo (Longissimus dorsi) bem como a espessura de toucinho foram medidas por meio de ultrassom. O peso de carcaça quente, a quantidade e o rendimento de carne foram medidos no abate (156 dias). Na fase de crescimento (54 a 100 dias), os tratamentos corresponderam aos níveis de lisina digestível de 9, 10, 11, 12 e 13 g/kg, tendo influenciado, de forma linear, a conversão alimentar (P<0,01) e a área de olho de lombo (P<0,05) dos animais. O nível de lisina digestível estimado para mínima conversão alimentar e máxima área de olho de lombo foi de 13 g/kg. Do crescimento à terminação (54 a 155 dias), os tratamentos corresponderam aos planos nutricionais de lisina digestível de 9-8-7, 10-9-8, 11-10-9, 12-11-10 e 13-12-11 g/kg, e foram fornecidos aos suínos, respectivamente, dos 54 aos 100, 100 aos 128 e 128 aos 155 dias. Os planos nutricionais de lisina digestível não influenciaram (P>0,05) o desempenho e os parâmetros de carcaça de suínos machos imunocastrados do crescimento à terminação. Conclui-se que, suínos machos não castrados em crescimento (54 a 100 dias ou 20 a 60 kg) exigem no mínimo 13 g/kg de lisina digestível para melhores respostas de conversão alimentar e área de olho de lombo; e que, o plano nutricional composto pela sequência de dietas contendo níveis de lisina digestível de 9, 8 e 7 g/kg, fornecido, respectivamente, dos 54 aos 100, 100 aos 128 e 128 aos 155 dias, atende as exigências de suínos machos imunocastrados do crescimento à terminação (54 a 155 dias ou 20 a 120 kg).